Muitas crianças pedem um cachorrinho de Natal para os pais. Mas nós sabemos que nem sempre o pedido de ter esse bichinho de estimação na família é fácil de ser realizado. Pode ser que você more um um apartamento, e ache que ele não comporta um cãozinho. Ou que o ritmo da sua família seja de viajar bastante, e você não tenha com quem deixar o animal. Mas já pensou que seu filho pode ficar muito feliz com um peixinho? Claro que o grau de interação não será o mesmo, mas muitas crianças ficam alegres ao ganhar um amigo aquático.

Aqui em casa a história foi exatamente assim, e enquanto ele viveu, Johnny foi nosso querido bichinho de estimação. Um peixe beta azul, lindo, lindo! E se você ficou com vontade de fazer essa surpresa de Natal para seu filho, ainda dá tempo: é bem fácil preparar a chegada do peixinho. A seguir eu conto tudo o que você precisa fazer:

Veja também: Dicas para escolher um peixe para seu filho

Imagem: 123RF

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Cuidados para manter o aquário

Escolha um aquário que tenha tamanho adequado para receber o peixinho que irá morar lá dentro (de modo que o nadador consiga se movimentar sem bater as barbatanas no vidro). Vale destacar também que a peça deve conter tampa. Isso é importante para reduzir a evaporação da água e protegê-la da poeira (e, no caso de peixes como o beta, mais uma utilidade da tampa é manter o peixinho dentro do aquário, pois eles são saltadores e podem acabar fora d’água!).

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Sobre a quantidade de água que deve ser colocada, é necessário conversar com o aquarista, pois varia de acordo com o tamanho do peixe. Pedras para forrar a base, plantas aquáticas e alguns acessórios podem completar o estilo da moradia do nadador. E vale saber ainda que para abrigar várias espécies não é necessário aquecedor de água, nem filtro de oxigênio (o beta é exatamente assim, fácil de cuidar).

Já a limpeza também varia de acordo com a espécie criada, pois algumas são mais “bagunceiras” que outras (mas geralmente varia entre 10 a 15 dias). Um cuidado muito importante na hora de limpar é deixar o peixe em um recipiente com metade da água que já estava no aquário, e trocar só o restante (daí você esvazia a peça, e lava os vidros e tudo o que tiver dentro). Quando for devolver o peixinho no aquário limpo, a água “antiga” vai junto também (isso é necessário para evitar choques de temperatura e mudanças de pH).

 

A alimentação do peixinho

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Os filhotes devem ser alimentados duas vezes por dia e os adultos uma vez (mas, claro, converse com o vendedor, pois algumas espécies podem ter outro esquema de alimentação). A ração costuma ser o alimento mais indicado (e realmente é bastante equilibrada), mas, vale saber que alimento vivo é o melhor para os peixes (geralmente larvas! Caso queira fazer a experiência de variar a dieta do pet, converse com o aquarista). E quando precisar viajar, faça uso dos comedouros automáticos, que são facilmente encontrados em lojas de animais. A peça soltará a porção que você determinar todos os dias, enquanto você estiver fora.

 

Atenção: criar Dory e Nemo não é uma boa ideia!

Com o sucesso do filme da Dory, aumentou o interesse pela compra de blue tang (a espécie da protagonista do longa). Contudo, vale destacar que essa não é uma boa ideia! O problema com esses peixinhos é que eles não são criados em cativeiro, ou seja, todos os exemplares que você encontrar à venda foram capturados diretamente da natureza. E o pior é que, muitas vezes, essa captura é feita por meio do uso de cianeto, um tipo de pesca considerado altamente predatório (a substância química é jogada na água para deixar os animais dormentes e facilitar a captura; só que muitos morrem nesse processo por conta da ingestão de cianeto – inclusive meses depois. Ou seja, você pode adquirir um blue tang e ele morrer em casa, tempos após a compra. Sem contar que são peixes caros (porque são importados), podendo chegar a custar R$ 700).

Muitas vezes é por meio da pesca com cianeto que os peixes-palhaço (o Nemo!) são capturados também, apesar de atualmente já serem criados em cativeiro. Por isso, apesar do amor dos pequenos pelos personagens dos filmes, se a ideia for ter um peixinho em casa, vale mais a pena apostar em uma espécie mais adaptada ao cultivo em aquários.

 

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Como deu para perceber, um peixinho não dá tanto trabalho assim, tem baixo custo de manutenção e ainda pode ficar sozinho em casa, com um alimentador, quando sua família viajar. Será que não está na hora de seu filho ganhar um?