Hoje tem um relato super bacana aqui no blog. Ele surgiu de um papo que tivemos na fan page do Mil Dicas de Mãe no Facebook, quando uma das leitoras do blog, a Marina, deixou seu depoimento de como seu filho permaneceu por muito tempo dormindo no quarto dos pais. Sei que essa não é a decisão de todas as mães (e cada uma é que realmente sabe o que funciona para sua família), mas achei interessante compartilhar aqui com vocês (com a autorização da Marina, claro!) – pois acredito que seja uma história que fará bem para muitos pais, principalmente para aqueles que têm vontade de ter o bebê por perto, mas têm medo de que ele se torne inseguro. Você vai ver a seguir que foi justamente o contrário o que aconteceu!

Por Marina Lorena

Meu filho dormiu no nosso quarto em um berço portátil até completar 1 ano. Tomamos essa decisão porque aqui a cama compartilhada não funcionaria, e eu precisava ter meu bebê por perto. A dependência era de ambos, do filho e da mãe.

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Ignorei completamente essa história de deixar filho chorando ou privar meu filho de colo. Dei mesmo. Meu filho chorava e eu logo pulava da cama. Lembra da cama compartilhada que não funcionaria? Quando ele tinha seus 11 meses passou por uma fase muito difícil, e muitas vezes dormimos abraçados (eu acordava com um torcicolo terrível, mas feliz).

Imagem: Arquivo pessoal da Marina. A reprodução não está autorizada.

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Minha presença constante fez meu filho se sentir um bebê seguro. E foi aí que meu coração sentiu que era hora dele ir para o seu quarto, que nós dois precisávamos disso.

Nos primeiros dois dias de teste com o berço usávamos só pra soneca, só pra ele se habituar. Com 1 ano e 1 mês chegou a hora: coloquei uma música relaxante, sentei na poltrona ao lado do berço, dei “tetê” e falei muito com ele. Passei paz. E antes que ele dormisse por completo o coloquei sonolento no berço, para que ele soubesse exatamente onde dormiria. Ele virou, e dormiu. Pareceu ter entendido.

Só que nessa mesma noite ele acordou assustado. E eu já esperava por isso, portanto era muito importante atende-lo de imediato, para que ele soubesse que nada mudou. Abracei muito e ele voltou a dormir.

Comprei uma luz de tomada para que o quarto não ficasse totalmente escuro e desde então ele dorme consciente de que está no seu quartinho, seguro, e que eu estou por perto. Passou a dormir a noite inteira, por conta do conforto do berço. Acorda de manhã super falante e me chamando de bom humor, e sabe o que eu aprendi com tudo isso? Que muito amor, muito colo, muito respeito ao tempo de cada criança é fundamental para transmitir segurança, para ter sucesso e noites de qualidade.

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Criei um ritual e ele já está condicionado a ele. É colo na poltrona, “tetê”, música ao pé do ouvido, luz suave e um beijo na testa antes de dormir. Toda noite é assim, e ele dorme em paz. Meu bebê odiava berço, mas persistimos com tato, delicadeza e muita paciência.

“Crianças não sabem relaxar, precisam ser ensinadas a dormir”, ouvi. E é verdade, elas precisam ser ensinadas. Nao adianta desistir de primeira, ou insistir quando ainda não é a hora. Nao existe receita infalível para ensinar o bebê a dormir, mas acredito que muito amor se aplica a todas as situações.

Deixar bebê chorando até que ele durma é deixar ele dormir de tanto cansaço, com a certeza que não será mais atendido. E isso para mim é cruel. Tampouco recorram à situação mais fácil. Não deixem a criança dormir só no peito, ou dormir no mesmo quarto eternamente.

Nao é fácil, mas é necessária a criação de novos hábitos. Pelo bem da criança, e pelo bem da mãe.