Quando um bebê nasce antes do tempo, em geral precisa passar um período na UTI, antes de ser levado para casa. E um dos maiores dramas que pais de prematuros relatam, durante essa espera pela alta do filhote, é a dúvida sobre o desenvolvimento posterior do bebê (se ele se dará da mesma forma que a de um bebê nascido a termo, e sem sequelas).

Contudo, pesquisadores observaram que uma coisa muito simples pode contribuir para que esses pequeninos levem uma vida saudável depois do parto. E o melhor: é algo que os pais podem oferecer. Veja só: de acordo com um estudo liderado pela pediatra Nathalie Maitre (do Hospital Nacional Infantil em Ohio, nos Estados Unidos), o toque colabora com o melhor desenvolvimento das atividades cerebrais dos bebês.

Essa descoberta é muito importante, principalmente quando falamos de prematuros (pois como eles estão sujeitos ao ambiente estressante do hospital, e ainda a estímulos negativos de máquinas e procedimentos, a formação de neurônios pode ser prejudicada). Nesse sentido, falar que o toque contribui para uma boa formação neurológica é uma grande força para os nossos pequenos! Vem entender melhor o estudo.

Imagem: 123RF

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Como foi a pesquisa

Os pesquisadores analisaram 125 bebês, entre nascidos de 38 a 42 semanas e prematuros que vieram ao mundo entre a 24ª e 36ª semana de gestação (esses depois que receberam alta). De todas essas crianças, os profissionais analisaram respostas cerebrais a sopros de ar (considerado um toque suave), tanto reais como artificiais.

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O que eles notaram foi o seguinte: os prematuros demoraram mais para emitir uma resposta a esse sopro. Contudo, entre esses bebês nascidos antes do tempo, aqueles que passaram mais momentos com seus pais e/ou cuidadores na UTI apresentaram uma resposta cerebral mais forte.

“Certificar-se de que os bebês prematuros recebam um contato positivo e de apoio, como o toque pele a pele com os pais, é essencial para ajudar seus cérebros a responder a um toque suave de maneira semelhante às dos bebês que passaram por uma gravidez inteira no ventre da mãe”, disse a pediatra Nathalie Maitre ao Science Daily. Ou seja: o toque importa mais do que nunca nas UTIs!

Dor compromete resposta ao toque

Contudo, outro aspecto que os pesquisadores observaram foi o de que o cérebro de prematuros que passaram por um número maior de procedimentos médicos dolorosos respondeu menos ao toque, quando avaliado posteriormente.

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Em decorrência dessa descoberta, o novo objetivo da equipe de médicos pesquisadores é tentar descobrir, agora, medidas que proporcionem um contato mais positivo aos bebês nas UTIs. Estamos na torcida!