Quando Catarina era bem pequenininha, ainda bebê, uma vizinha comentou comigo que não saía de carro em determinadas horas do dia, para sua filha, que era um pouco mais velha que a minha, não dormisse no meio do caminho. “Você não imagina como as coisas desandam, quando ela dorme fora de hora. Ou ela vai dormir depois da meia-noite, ou passa a madrugada inteira acordando, e levanta super irritada no dia seguinte”. Eu, que naquela altura do campeonato já tinha aprendido a prestar atenção nas dicas de mães que estavam mais “avançadas” nesse caminho da maternidade, guardei a informação, pensando que um dia ela iria ser útil.

Batata: bastou que Cacá começasse a dormir menos durante o dia, para que eu percebesse como essa história de andar de carro é complicada, quando se tem filhos pequenos. Por aqui a “dormidinha” no meio do percurso bagunçava COMPLETAMENTE o sono noturno, e eu levava uns três ou quatro dias para colocar as coisas em ordem. E xingava mentalmente aquela cochilada de meia hora que a pequena tinha dado no meio da estrada, ou no trajeto de volta da casa da avó. Felizmente a escola era bem pertinho, e eu não corria o risco de que a pequena dormisse voltando da aula, no fim da tarde.

Imagem: 123RF

E o que eu já fiz para evitar essa soneca indesejada no meio do dia? Ah, de tudo! Já cantei meia hora seguida uma música daquelas pegajosas, que não sai da cabeça, para que Catarina se animasse a cantar comigo. Já gritei, quando ela estava quase fechando os olhinhos: “olha o carro da Peppa, Cacá, ali, bem na nossa frente!”. Acho que éramos vizinhos da família Pig, inclusive, porque foram muitas as vezes em que cruzamos com eles no meio da rua.

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Já liberei o tablet por duas horas seguidas durante viagem, já pulei para o lado de trás do carro e fui brincando até chegarmos ao destino, já dei bolacha, suco, fiz praticamente um piquenique ambulante no meio da cidade. Mas, principalmente, já passei meses (acho que anos, para ser mais precisa) calculando horários de chegada e saída para que eles caíssem nos horários exatos (e corretos) das sonecas.

Mas é claro que nada nessa vida tem só o lado ruim, não é mesmo? O carro foi, por algum tempo, também a única forma de fazer Cacá dormir no fim da tarde (uma mini soneca), o que garantia uma noite ininterrupta e maravilhosa de sono, para ela e para mim. Em casa era impossível forçar esse cochilo, e a pequena chegava exausta ao fim do dia, e acordava um milhão de vezes à noite. Até que eu descobri que era só dar quinze minutos de voltas pelo bairro, e toda a rotina de sono do dia estava resolvida (loucura? Funcionava, e para mim já estava bom demais!).

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