Talvez a melhor coisa de se fazer um blog materno é saber que você terá um registro do crescimento do seu filho, aos longo dos anos. Sabem que, ao mesmo tempo em que escrevo as dicas para compartilha-las com vocês, caras amigas, fico imaginando que um dia poderá ser Catarina a ler essas palavras, para saber como foi sua infância, e quem sabe até para se preparar para o doce, porém difícil, papel de mãe? E como fico feliz em contar um pouco mais do seu desenvolvimento, que tem sido tão grande nos últimos tempos!

Se chamei os 4 anos da idade de Cacá da idade da fofura, e os 5 de o ano da alegria, dessa vez quero deixar o registro dos seus 6 aninhos, que já estão pela metade (como tem passado rápido!). E não poderia ser de outra forma: agora, tenho absoluta certeza de que estou vivenciando a idade do seu crescimento!

Imagem: Luciana Porfírio Fotografia / Arquivo Pessoal – a reprodução não está autorizada

Sabe aquela sensação que se tem no primeiro ano do bebê de que, em apenas doze meses, tudo mudou? Que aquele serzinho que mal mexia a cabeça quando nasceu, de repente, aprendeu a andar? É algo muito intenso, não é mesmo? Pois nos 6 anos acontece algo parecido, mas dentro da cabecinha do seu filho. Fico imaginando a loucura que deve estar acontecendo no seu cérebro, com milhares de novas sinapses, conexões, se formando a todo momento!

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Até completar 6 anos, Catarina sabia reconhecer as letras, mas não conseguia uni-las para formar uma palavra. Sabe aquela ansiedade de mãe, em ver o filho aprender a ler? Confesso que senti (até porque eu aprendi a ler muito cedo naturalmente, pouco antes de completar 5 anos. Quando minha mãe viu, segundo ela, eu estava lendo as placas ao meu redor)! Aliás, até cheguei a tentar estimular o processo “de leve”, porque sabia que Cacá estaria em uma nova escola nesse ano (muito maior), e tinha receio de que a turma já estivesse um pouco mais avançada do que ela. Adiantou? Claro que não! Eu percebia que ela não estava pronta, que as coisas não faziam sentido! E foi mágico: quando eu desencanei, durante as férias de verão, ela começou a fazer suas primeiras ordenações mais concretas de letras! Lindo!

Outra mudança gigante aconteceu na sua habilidade motora. No início do ano passado, aos 5 anos, coloquei Catarina na natação pela primeira vez (fui postergando esse início em função dos problemas respiratórios que ela teve quando era menor, com medo de que ela pegasse um resfriado atrás do outro e piorasse novamente). Foram quatro meses de suplício: ela ia arrastada para a escolinha, e não evoluiu quase nada nesse período. Pois bem, o inverno chegou, ela parou de nadar (atendi aos pedidos diários para a volta ao ballet, que ela adorava), e esperei até esse verão para recomeçar o ciclo. Sabem o que aconteceu? Tudo! Em três meses, em uma nova escolinha (afinal, tínhamos mudado de bairro – aliás, tenho que dar méritos à metodologia que eles usam também, que foi excelente para o desenvolvimento de Cacá na água), a pequena começou a nadar como um peixe! Não acreditei que fosse possível um aprendizado tão rápido em tão pouco tempo: hoje a filhota mergulha, pula, cruza a piscina, com menos de seis meses de aula!

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Como isso aconteceu? Ah, porque ela estava pronta! No fundo, acredito que quando a criança já está no ponto certo do seu desenvolvimento, as coisas fluem como nunca! O difícil, como pai e mãe, é saber esperar esse momento, sem apressar as coisas e forçar algo que ainda não está maduro para acontecer.

Aos 6 anos Cacá se abriu para os amigos (e o fato de estudar em uma escola com muitos alunos a ajudou, certamente!), e começou até a olhar os meninos de forma diferente (juro que não estimulo isso de forma alguma – nem de brincadeira, nem permitindo que ela assista a programas que não são para sua faixa etária). Foi natural: ela começou a achar um menino bonitinho, fofinha! Claro que eu reforço que eles são amigos, mas vejo que ela sente algo diferente pelo menininho, e tem até uma certa vergonha em falar sobre o assunto. Cabe a mim conquista-la, para que ela saiba que sempre tem um canal aberto para conversar sobre o que desejar – e que será muito útil no futuro!

Enfim, o primeiro dentinho está mole, ainda tentando se agarrar à gengiva para não cair. Quase como um sinal da natureza, de que ela está realmente deixando a primeira infância, para entrar numa idade de novas descobertas! Simbólico, principalmente para uma mãe dentista! Ah, e a fada do dente ainda existe por aqui, mostrando que a pureza e a ingenuidade ainda continuam presentes. Eu morro de amor, e desejo que essa fase também não termine nunca!