Como muitas de vocês já sabem, Catarina mudou de escola nesse ano. E confesso que eu estava com uma expectativa imensa para o Dia da Mães – ou melhor, para a apresentação das crianças no colégio, para que eu pudesse babar na minha pequena e chorar bastante! Até o ano passado, eu não havia tido a oportunidade, pois a escola onde Cacá estudava não fazia esse tipo de comemoração. Pensei que finalmente eu teria a chance de ouvir aquelas músicas lindas, e de ver aqueles “pituquinhos” fofos homenageando suas mães.

Só que, para minha inicial tristeza, descobri que o colégio de Cacá só faz esse tipo de comemoração na educação infantil. E como a filhota já está na primeira série do fundamental, eu ficaria novamente sem a tal sonhada homenagem. “Puxa, que chato, por que eles não esticam essa proposta para as séries dos maiores?”, eu pensei. E enquanto eu discutia mentalmente sobre isso, o grupo de WhatsApp de mães da sala começou a tocar sem parar, falando exatamente sobre o assunto.

Imagem: 123RF

Enquanto algumas mães lamentavam que não haveria a festinha esse ano, outras acharam boa a iniciativa da escola. Houve quem dissesse que esse tipo de comemoração não combina com o perfil atual das famílias, que nem sempre são constituídas da forma tradicional – com mãe, pai e filho. Sem entrar em polêmica, mas já entrando, eu pessoalmente não acho que comemorar o Dia das Mães agrida essas famílias – afinal, se essa não é formação daquele núcleo, a criança poderia muito bem comemorar outras datas (como o Dia dos Pais, por exemplo). Mas houve um argumento que me fez mudar de opinião sobre a forma como a data é comemorada, e que eu gostaria de compartilhar aqui com vocês.

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Uma mãe da escola contou que, no ano passado, durante a apresentação do filho, ela presenciou uma das crianças se apresentar para as duas avós, uma vez que a mãe estava hospitalizada. O menininho cantava com toda a sua alma – imagino que para que sua mãe pudesse ouvir, mesmo à distância. Dois dias depois chegou a notícia do falecimento daquela mãe, que estava com uma doença crônica. Não preciso nem dizer que todas as mães da classe se sentiram sensibilizadas com o fato – e que não sabiam se choravam por estarem emocionadas com a apresentação do próprio filho, ou com aquela criança, que tanto desejava a presença da sua mamãe naquele momento.

Ao ouvir as mensagens, eu também chorei. Eu entendi que nem sempre é fácil comemorar o Dia das Mães. Que para os pequeninos que não têm a sua ao seu lado, pode ser muito doloroso. Então eu compreendi que não precisava daquela homenagem pública.

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Durante toda a semana, as crianças da escola da Cacá têm sido estimuladas a homenagear suas mães em casa – com um beijo, um abraço, e até com uma massagem nas costas (quanto carinho!). Tem sido uma experiência incrível – e, acredito, muito mais acertada de comemorar o Dia das Mães.

* Por esse e outros tantos motivos, algumas escolas estão instituindo o Dia da Família, em substituição ao Dia das Mães e dos Pais. A ideia tem todo o meu apoio, pois torna a reunião na escola confortável para todos!