Vocês sabem que frequentemente eu publico sugestões para que as leitoras do blog façam as festas dos seus filhos em casa. Se você fizer uma busca aqui no Mil Dicas de Mãe descobrirá centenas de temas de aniversário, dicas de bolos, docinhos, convites, lembrancinhas… Sim, confesso que eu adoro uma festinha de criança, e acabo publicando desde inspirações simples até aquela mesa de doces simplesmente fantástica – até porque quero que todas as mães que nos acompanham encontrem o que estão procurando aqui no nosso espaço.

Mas será que festa de criança precisa mesmo ter tudo isso? Convite do personagem com a foto da criança vestida como ele, bolo de três andares, forminhas personalizadas para os brigadeiros, um painel gigante com cinco cores de balões? Isso sem falarmos nas atrações da comemoração: um mágico, um equipe vestida como os personagens do desenho preferido do seu filho, e uma equipe de entretenimento que programou mil brincadeiras para as quatro horas em que estará todo mundo lá. Ou então aquele buffet que custa os “olhos da cara”, e que tem até trenzinho que anda por cima da cabeça dos pais. Vocês sabem que não estou exagerando, e que atualmente as festas são assim mesmo.

Imagem: 123RF

Estou querendo falar mal dessas festinhas? Claro que não! Eu mesma me delicio com uma decoração bem feita, daquelas que a gente quer ficar admirando por meia hora, de tão linda que ficou! Também acho ótimo quando chego a uma festa e vejo a criançada toda brincando feliz, com uma equipe de animação nota 10, e vejo o sorriso de Catarina ao voltar para casa, depois de ter se esbaldado por horas. Por isso, dizer que não gosto dessas coisas seria uma baita hipocrisia.

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Só que tem um ladinho meu que tem saudade das festas da nossa infância. Em que a mesa de doces tinha no máximo brigadeiro, beijinho e bala de coco (que nós ajudávamos a enrolar na véspera, lembra?). Que não tinha monitor, nem ninguém contratado para ficar com as crianças: apenas abríamos os brinquedos que havíamos ganhado dos convidados de presente e passávamos o resto da festa tentando monta-los. Lembrancinha? Nada de mochilinha com o tema da festa, ou tiaras de princesa: todo mundo levava apenas as tais balinhas de coco, no máximo mais um saquinho com um apito e uma língua de sogra!

Eu não sei quando foi que as coisas começaram a ficar mais complicadas. Quando decidimos fazer do aniversário do filho um grande evento, gastando o equivalente a dois salários do ano. Quando deixamos de lado a simplicidade e passamos a nos envolver com cada detalhe, para proporcionar ao filho (e aos convidados) a festa perfeita. Mas fizemos isso.

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E qual seria então o fim dessa história? Dizer que você deveria voltar no tempo, porque não precisa de nada disso? Não, eu não tiraria o gosto da mãe que está curtindo cada pedacinho da festa do filho, que passou a ser uma comemoração para ela também. Mas diria que ninguém PRECISA de fato que as festas sejam assim. Que você pode muito bem fazer algo grandioso em um ano, e optar por uma comemoração bem pequenininha no outro.

Que a grande festa não seja um motivo de sofrimento para ninguém. Não conseguiu proporcionar isso ao filhote? Tudo bem! Até porque o que ficará na memória dele é o momento do parabéns, com os pais ao seu lado, e seus amiguinhos ajudando a soprar a vela. O resto é resto.