Um dos primeiros presentes que muitos pais oferecem aos filhos são bichinhos de pelúcia. Mesmo novinhos, os filhotes acabam ficando verdadeiros companheiros desses brinquedos. Mas tem uma criançada que não precisa nem chegar em casa para receber um amiguinhos desses. E mais: os brinquedos que esses bebês ganham têm função terapêutica!
Pois é, são os polvos de crochê. Eles estão sendo indicados para acompanhar bebês prematuros ainda no hospital, enquanto essas crianças se recuperam na UTI neonatal. A vantagem dos bichinhos são os tentáculos: pelo formato comprido, eles parecem o cordão umbilical, o que remete à vida intrauterina. O resultado? Os recém-nascidos ficam mais calmos no hospital, o que auxilia no ganho de peso e, consequentemente, na recuperação mais rápida para que eles voltem logo para casa.
Alguns hospitais brasileiros estão aderindo à novidade, que começou na Dinamarca. Por lá, existe até uma iniciativa social, o Projeto Octo (em inglês, octopus significa polvo), que reúne voluntários que costuram polvos de crochê para doar a prematuros em hospitais. Inspirados na ação, outros países ao redor do mundo estão criando grupos para fazer o mesmo trabalho.
Aqui no Brasil, alguns hospitais também já contam com grupos de mães que costuram juntas as peças enquanto aguardam o grande dia da ida do filhote para casa.
E olha como a criançada mundo afora está se dando bem com os novos amiguinhos de crochê: