Eu passei por isso e sei: é muito sério ter um bebê que não dorme. Nos primeiros meses, Catarina tirava sonecas curtíssimas, de 40 minutos, e acabava ficando irritada o resto do dia. Se já é difícil ter um pequeno em casa que dorme pouco (o que significa que sobra ainda menos tempo para essa mãe conseguir fazer suas coisas e resolver as pendências da casa), ter um que também chora o tempo todo porque não consegue descansar é praticamente enlouquecedor!

Além de interferir profundamente na rotina (e eu diria até que na saúde emocional) da família, o fato de ter um bebê que dorme mal também gera dois sentimentos muito ruins: o de culpa (“por que será que só eu não sei fazer meu filho dormir? Onde estou errando?) e o de incapacidade de lidar com o filhote (“acho que nunca vou conseguir fazer meu filho dormir. Que droga de mãe/pai eu sou”). Nesses cinco anos do blog, já vi mães entrarem em depressão por esse motivo, e já conversei com famílias nas quais os pais quase se separaram por não conseguirem lidar com as mudanças do pós-parto, agravadas pela falta de sono. Exagero? Não é não, e quem tem um filhote que não prega os olhos sabe bem disso.

Por isso, para o post de hoje, eu trouxe o depoimento de uma mãe que passou por muitas dificuldades com o sono do filho, e que conseguiu supera-las procurando ajuda. A Aline Boechat gentilmente nos contou sua história com o pequeno Antônio, hoje com um ano e três meses. Ele só tirava sonecas e dormia mamando, fazia sonecas quando já deveria estar dormindo, despertava quando era colocado no berço, de madrugada e, uma vez desperto, não voltava mais a dormir.

O que parecia não ter solução, na verdade, era uma questão de adaptação. Completamente exausta, a Aline procurou o auxílio da Michele Melão, que vocês já conhecem por ser a consultora de sono do blog. No sincero depoimento a seguir, essa mãe conta como a consultoria ajudou não somente o Antonio a finalmente dormir bem, mas também o relacionamento entre mãe e filho e em toda rotina dentro de casa. Vale a pena conferir!

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Imagem: 123RF

Eu não possuía expectativa com relação ao sono assim que o Antonio nasceu, pois a orientação, na maternidade, era a de que ele não poderia ficar mais de duas horas sem mamar durante o dia, podendo estender para três horas durante a madrugada. No entanto, desde que cheguei em casa, procurei estabelecer uma rotina para que ele pudesse diferenciar as atividades diurnas do sono.

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Então, quando o Antonio completou dois meses, passou a realizar por volta de três sonecas por dia, mas adormecia 19h, acordando somente às 22h, quando tomava banho, dormia e acabava despertando às 3h da manhã. Entretanto, permanecia acordado e demorava muito para voltar a dormir. Só adormecia quando mamava ou no colo, e ainda acordava diversas vezes a cada hora, durante a madrugada.

Eu me sentia completamente exausta! Sempre li bastante com relação ao estabelecimento de rotinas, hábitos de sono do bebê e como tudo isso é importante e saudável para o seu crescimento. Tentava colocar em prática o que eu lia sobre o assunto, mas nunca tinha êxito. Para completar, ele foi diagnosticado com refluxo e chorava bastante após as mamadas e para dormir.

Mas somente comecei a me preocupar com o sono noturno e as sonecas após aproximadamente quatro meses de vida do Antonio, quando se iniciaram as associações de sono (ele somente tirava as sonecas e dormia mamando; fazia soneca quando já deveria estar dormindo; despertava quando era colocado no berço; despertava de madrugada e não voltava a dormir, entre outras).

Com tudo isso, eu sabia que ele possuía associações erradas de sono, o que o levava aos despertares noturnos, mas não sabia o que poderia fazer efetivamente para corrigi-las, pois eu era contra deixar meu filho chorando para aprender a dormir.
Então, diante de tantos meses com o meu filho dormindo mal à noite, e sem perspectiva de que haveria melhora, decidi entrar em contato com a Michele Melão, que conheci por meio da coluna dela no Mil Dicas de Mãe, ainda no início da gravidez, quando comecei a ler sobre maternidade. Quis falar com ela para saber melhor sobre o método e como era feita a aprendizagem do sono. Na época, o Antonio tinha sete meses, fazia sonecas muito curtas, somente dormia mamando, tirava uma soneca depois das 18h, acordava demais de madrugada e estava sempre irritado.
Quando procurei a Michele, não tinha a expectativa muito alta, pois confesso que tinha muito medo que ele não aprendesse nunca a dormir. Mas ela me deu a confiança e apoio durante toda a jornada, sempre me ajudou nas dúvidas que iam surgindo no processo e, mesmo quando terminou o período contratado, ela segue me ajudando até hoje (às vezes mudança na rotina, saltos de desenvolvimento, fim do horário de verão…). A consultoria foi fundamental para que o Antonio finalmente aprendesse a dormir!
E o trabalho não ajudou somente o Antonio a dormir a noite inteira, foi muito além. Foi um processo de compreensão do quanto é importante o sono, o quanto pode impactar na rotina, no humor e no desenvolvimento do bebê. No início do processo foi bem difícil, pois implementar a nova rotina requer esforço e disciplina, mas a Michele sempre deu todo o apoio e suporte, me tranquilizando e tornando todo o processo menos árduo.
Esse processo de aprendizado de um bom sono também melhorou bastante meu relacionamento com o meu filho, pois agora é muito mais fácil de entendê-lo. Antes, como nunca dormia as horas necessárias à sua idade, estava constantemente irritado, com sono e agitado. Agora o Antonio se tornou um bebê muito mais tranquilo e menos agitado, passou a chorar menos, começou a comer melhor e está mais disposto a brincar. Ah, e dorme a noite toda, tem uma rotina de sono estabelecida e tornou nossas noites tranquilas.
Por fim, ressalto, mais uma vez, que pedir a ajuda de uma profissional foi uma das melhoras escolhas que fiz e gostaria muito de agradecer ao blog pela oportunidade de conhecer uma consultora que tanto me ajudou.