As aulas dos pequenos começando e a cabeça da mãe fervilhando, não é verdade? Vamos descobrir quando deixar (ou não) a criança faltar à escola por problema de saúde.

Tudo o que mais queremos é que nossos filhos estejam felizes, se adaptem bem e que gostem do local onde ficarão por bastante tempo.

Só que alguns imprevistos acontecem, e, de uma hora para a outra, o filhote pode acordar com alguns sinais que suscitem a dúvida: será que ele deve ir para a escola ou não?

Quando deixar (ou não) a criança faltar à escola por problema de saúde?

doenças infantis

Mãe cuida de sua filha doente. Ela assoa seu nariz com um lenço. Crédito da foto: Freepik

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Algumas doenças se manifestam inicialmente com sintomas leves, que podem piorar em poucas horas (e, nesse caso, seria muito melhor que a criança estivesse descansando em casa).

Além disso, muitas escolas impõem regras sobre a saúde dos pequenos, para que não haja contágio entre os alunos. Por isso, na dúvida, a primeira coisa a fazer é seguir o protocolo do próprio colégio, para não correr o risco de chegar ao portão de entrada e ter que voltar para trás com a criança.

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E quando você não sabe se há realmente um problema? Claro que de vez em quando a “antena” da mãe se pergunta: “será que o pequeno não está inventando sintomas?”.

Meningite em crianças

Mãe está com sua filha doente no colo, cuidando dela. Crédito da foto: Freepik

Você até poderia deixa-lo dormindo em casa, mas aí surge aquela voz falando ao seu ouvido: “acho que ele vai perder uma aula importante. E, se não for à escola, quem vai ficar cuidando dele, já que hoje eu tenho uma reunião?”.

Para não restar dúvidas, reuni abaixo algumas informações com o intuito de ajudar na resposta – se os pais devem deixar o filhote faltar, ou não, na aula. Mas, claro, confie sempre no seu instinto de mãe (ou de pai) para pesar na decisão, pois eu acredito que ele sempre nos indica o caminho certo a seguir.

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Sintomas que devem fazer o pequeno ficar em casa

O pequeno acordou reclamando de incômodo, com a testa quente? Meça a temperatura dele com um termômetro! Se verificar que ele está com febre, o melhor é deixá-lo em casa descansando.

Mas não há motivo para desespero: lembre-se de que a elevação da temperatura é uma resposta natural do corpo a uma inflamação ou infecção, e um mecanismo que ajuda na recuperação do indivíduo.

Meningite em crianças

Criança doente, sentada na cama, sendo cuidada por sua mãe, que está medindo sua febre. Crédito da foto: Freepik

Portanto, às vezes só o repouso é suficiente para que ele melhore (só entre com a medicação na temperatura recomendada pelo pediatra do seu filho – em geral acima de 37,8°C ou 38°C).

No entanto, fique atenta: se a temperatura estiver superior a 39,5°C, você deve procurar uma unidade básica de saúde, o consultório do pediatra ou um pronto-socorro.

Diarreia e vômito também podem ser motivos para que a criança perca o dia na escola ou na creche, afinal são incômodos que vêm e vão, e podem atrapalhar o rendimento e causar desconforto fora de casa. E mais: os sintomas podem ser indícios de uma virose, que facilmente será transmitida para as outras crianças!

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A opção de deixar o filhote em casa também pode ser válida se ele apresentar tosse intensa ou dificuldade para respirar, pois podem ser sinais de gripe ou infecção.

O mesmo vale para quadros de infecção na pele (como manchas acompanhadas de febre), que podem ser contagiosas. Em todos esses casos é necessário levar o pequeno para uma avaliação médica.

Quando ele pode ir para a escola

Caso o filhote acorde com sintomas de resfriado, como nariz escorrendo e espirros, não há problema em ir à escola. Apenas observe se os sinais não evoluem para febre, que pode ser um indício de gripe ou de outras infecções mais sérias, havendo necessidade de repouso e tratamento médico.

Agora, pintou aquela preocupação e você acha que o consultório do pediatra é mais indicado que a sala de aula naquele dia? Pois confie e vá – informação é fundamental, mas o instinto dos pais também vale muito (afinal, quem conhece a criança melhor do que você?).

 Veja também: Quando (realmente) você deveria levar seu filho ao pronto-socorro