Vem dar uma espiadinha, tenho certeza de que você vai adorar conhecer um pouco mais sobre o método Konmarie!
Você olha para sua casa e sente saudade da época em que não tinha filhos, e ela era mais arrumada? Aí se lembra que ela não era tão arrumada assim, mesmo quando estava sozinha para bagunçá-la?
Tem vontade de sair arrumando tudo, como uma louca, mas não sabe por onde começar e acaba não fazendo nada? Então saiba que você não está sozinha, eu sou exatamente esse tipo de mãe também!
Mas não é que estou vendo uma luz no túnel? É que recentemente uma leitora do blog comentou sobre um livro que mudou sua vida (veja aqui) – uma técnica japonesa de arrumação.
Eu gostei tanto do tema, que pedi a ela para escrever um post contando sua experiência (juro que vou comprar o livro ainda essa semana e colocar ordem na minha casa! Aliás, vou aproveitar a mudança que acontecerá em breve para já começar a nova do jeito certo!).
mulher organizando o guarda-roupa. Foto: freepik
Por Mayra Villaboim
Oi, pessoal! Meu nome é Mayra Villaboim, do blog “O diário da mamãe moderna”, e antes de mais nada, gostaria de agradecer a Nívea pela oportunidade de redigir esse texto para o Blog Mil Dicas de Mãe! Adorei! E espero que vocês gostem do post de hoje!
Bom, vamos lá, queria falar um pouco com vocês sobre o tema ORGANIZAÇÃO! Vamos combinar: como é difícil deixar a casa em ordem, não é mesmo? Parece que ela vive bagunçada, por mais que a gente passe horas arrumando!
É brinquedo para lá, papelada para cá, roupa jogada na bèrgere... Quem já viu esse filme antes levanta a mão! Mas atenção: seus problemas acabaram! Sei que isso está soando à “Solução Tabajara”, mas juro que não é!
Outro dia estava conversando com as mamães na saída da escola de minha filha, quando uma delas comentou sobre o livro “A mágica da arrumação” de Marie Kondo, da editora Sextante (esse aqui). Fiquei super interessada no assunto, e comprei o tal do livro. Pessoal, um conselho: leiam! Leitura fácil, super fluida e, acima de tudo, útil!
De maneira bem resumida, a autora diz ter desenvolvido um método chamado Konmarie, que divide o processo de arrumação em duas etapas: Descartar e Guardar. E o legal é que ela não fala só de teoria. Primeiramente, ela ensina como funciona o negócio na prática!
A Marie Kondo é uma aficcionada por arrumação desde pequenininha e já testou inúmeras técnicas. Vai por mim: a mulher sabe do que está falando! Palestrante e consultora, ela é hoje um expoente na arte da arrumação. Portanto, se você quiser contratar os seus serviços, precisa entrar em uma listinha de espera de 3 meses! Só para vocês sentirem o drama!
Como li o livro e apliquei o método Konmarie em casa, queria aproveitar esse espaço para dividir com vocês algumas lições que levarei comigo para o resto da vida:
organizando prateleiras. Foto: freepik
1) Organize por categoria
Esse negócio de “vou arrumar primeiro o quarto e depois vou para sala de estar”, definitivamente não funciona. Temos que mudar o “mind set” e pensar na lógica de categoria. Não de localização! Ou seja, entende-se por categoria qualquer grupo de objetos que tenham uma funcionalidade semelhante.
Quando a gente tem uma categoria muito ampla, não tem problema algum em dividi-la em subcategorias. Roupas, por exemplo, podem ser subdivididas em blusas, calças, meias e por aí vai. Achei legal esse conceito de categoria, pois ele nos norteia ao longo de todo o processo.
E lembre-se: sempre do mais fácil (e mais divertido) para o mais difícil.
Então, a ordem é a seguinte:
- Roupas
- Livros
- Papéis
- Itens variados (cozinha, brinquedos, etc)
- Itens de valor sentimental
É realmente complicado descartar cartões de natal, fotos… Por isso, os itens de valor sentimental devem ficar por último.
2) Depois descarte!
Segundo a Marie Kondo, sempre que seguramos um objeto nas mãos, temos que nos fazer a seguinte pergunta: “isso me traz alegria?”. Reflita. E dependendo da resposta, guarde ou descarte.
Eu, por exemplo, tinha peças de roupa fazendo aniversário dentro meu armário. Mas tinha dó de descartar por inúmeras razões: foram presentes, eram peças caras, já não me favoreciam, etc. Era de doer o coração, mas foi tudo embora!
Pessoal: descartar não significa jogar fora. Doação também vale. A única coisa que a Marie não recomenda é a doação para familiares, pois um dia essas peças podem voltar diretamente para o seu armário!
organização de roupas em cabide. Foto: freepik
3) Onde guardar
Uma vez definida a categoria e feito o descarte , precisamos definir o local onde guardar. Isso mesmo minha gente “o” local! Vocês “sentiram” a ênfase no artigo “O”, não é mesmo? Tem que ser um ÚNICO local.
A Marie deu um exemplo super legal sobre a organização de itens como sabonete, lâminas de barbear etc. Muitas casas tem mais de um banheiro e é muito comum distribuirmos esse tipo de categoria em diversos locais. Não pode!
No entanto, para manter a casa arrumadinha, temos que definir um único local para cada categoria. Sem choro nem vela.
alimentos armazenados em potes herméticos. Foto: freepik
4) Manutenção
A organização é um hábito. Por mais que a gente arrume tudo direitinho, precisamos ter a consciência de que faz parte do nosso trabalho diário manter as coisas em ordem. Essa parece ser a parte mais difícil, não é mesmo?
Mas acreditem: depois de efetuar um belo de um descarte, você verá que o que sobra é mais fácil de gerenciar. Vocês conhecem aquele ditado “menos é mais”? Pois então, essa é a alma do negócio. Keep it simple!
5) Impacto em nossas vidas
Segundo a Marie Kondo, uma casa mais organizada pode mudar as nossas vidas! E eu realmente acredito nisso! Imagina só: se não tivermos que reorganizar a despensa da cozinha uma vez por mês, podemos dedicar mais tempo às atividades que de fato nos agregam valor, como as brincadeiras com nossos filhos, uma boa leitura, etc.
Quando aprendemos a descartar aquilo que “não nos traz alegria”, tiramos um peso das costas. De verdade! Guardamos muitos cacarecos inúteis que no livro a autora chama de komono. Cruz credo: temos que praticar o desapego!
E no final das contas, sentimos um bem-estar muito grande quando estamos em uma casa limpinha e arrumada! Parece que até o ar que respiramos é mais puro, sei lá! Minha sensação!
Pessoal, é isso! Queria dividir com vocês esse meu aprendizado e espero que vocês tenham gostado do post! Super recomendo o livro da Marie Kondo! O método Konmarie, na prática, parece fácil de aplicar: basta descartar e guardar!
Mas existe uma questão sentimental muito forte envolvida no método. É muito difícil praticar o desapego! A alma do negócio é deixar em nossas vidas apenas aquilo de fato nos agrega valor! Que nos traz alegria! Desejo muita sorte para quem for aplicar o método Konmarie!
Portanto, sigam à risca as recomendações do livro e não tentem boicotar etapas! Vocês verão que no final vale a pena!
* Mayra Villaboim tem 35 anos e escreve o blog “O diário da mamãe moderna”.
Imagem: Arquivo Pessoal de Mayra Villaboim. A reprodução não está autorizada.
É mamãe da pequena Catarina de 7, profissional da área de marketing em uma multinacional norte-americana, e para arrematar triatleta amadora! Em seu blog ela divide com os internautas o seu dia à dia, que é a mil por hora!
Facebook: “O diário da mamãe moderna”
Instagram: @mayravillaboim
Outras dicas do método Konmarie
Aprenda a dobrar roupas
A técnica de Kondo é excelente para dobrar roupas . Para ser digno de ser guardado, cada peça de roupa deve “despertar alegria”. Então, se não for um objeto pendurado, deve ser dobrado da maneira específica que Kondo descreve. Esta dobra especial permite que a roupa ocupe um espaço mínimo, ao mesmo tempo que é facilmente acessível.
Mantenha as coisas pessoais
Kondo diz que arrumar é um processo pessoal. Conclua você mesmo, pois só você saberá se um item “desperta alegria” para você. Evite quaisquer influências externas que possam influenciar sua opinião de uma forma ou de outra. Da mesma forma, você não deve descartar os pertences de ninguém que more em sua casa sem sua permissão.
organização da dispensa. Foto: freepik
Armazenar itens semelhantes juntos
Kondo favorece a “simplicidade final” no armazenamento. Um princípio básico disso é manter itens semelhantes juntos, em vez de armazená-los em vários lugares da casa.
Por exemplo, mantenha os casacos em apenas um armário, em vez de vários armários e ganchos. Mesmo dentro de uma sala, tente manter os itens semelhantes juntos, como dedicar apenas um armário para copos em sua cozinha.
Abrace as mudanças na vida
Kondo acredita que arrumar pode mudar mais do que o aspecto organizacional de sua vida. Ela diz que também pode resultar em benefícios como uma pele mais saudável ou melhor condicionamento físico.
Os itens que você está descartando devem ser “lançados” em uma “nova jornada” com uma cerimônia de despedida e que você deve “manter um diálogo com sua casa enquanto arruma” – seja lá o que isso signifique para você.
Quanto mais você estiver em contato com o processo, maior será a probabilidade de ele aderir.