Outro dia, uma amiga que está grávida me pediu um conselho: ela queria muito saber a melhor forma de se preparar para ser mãe. Sabe aquela pergunta que você não sabe como responder? Porque depois que Catarina nasceu, eu percebi que não estava preparada para receber essa missão. Eu não sabia trocar fraldas, eu não sabia ninar um bebê, eu não imaginava como seria deixar o mundo lá fora e me dedicar 24 horas por dia a um filho. Foi a própria maternidade quem me ensinou a ser mãe, foi aquele chorinho que te obriga a descobrir como confortar o pequeno, foram as noites mal dormidas que me tornaram forte. Foram as lembranças da minha mãe, e de tudo o que eu admirava nela. Por isso, o máximo que consegui dizer para essa amiga foi que ela abrisse seu coração, e que fosse muito agradecida a tudo o que ela ainda aprenderia nessa caminhada.

Da mesma forma que eu não estava preparada para ter um bebê, eu também não estou para ver minha pequena crescer. A cada dia em que a percebo maior, mais independente, meu coração se aperta um pouquinho. Tenho vontade de congelar os instantes de caminhada entre as árvores do nosso prédio, das brincadeiras com as folhas que tanto nos encantam. Quero me lembrar da sensação do vento batendo em meu rosto quando ficamos uma ao lado da outra no parquinho, “correndo” em nossos cavalos de madeira. Quero gravar na minha alma seu sorriso, descendo do alto do escorregador.

Sendo mãe, percebi que a verdadeira beleza está nos momentos vividos todos os dias. Aqueles mesmos que passam correndo, sem dizer adeus. Até o dia em que você percebe que eles já não existem mais: porque seu filho não precisa mais que você amarre seus sapatos e lhe salpique um beijo, porque já sabe ler e quer se virar sozinho, sem que você precise ler a história da hora de dormir. E como eu sentirei falta de tudo isso…

A seguir eu compartilho com vocês alguns desses instantes. Que para mim ficarão eternizados nas imagens da querida Grazi Ventura, que faz um trabalho incrível de fotografia documental de família. Não, não são as fotos clássicas que você tem com seus filhos: na mesa do aniversário, na viagem para a praia. Elas mostram toda a vida que pulsa na sua casa, diariamente, e na qual você não reparava há tempos. Ao fim do post eu deixo os contatos dela, para quem quiser ter esse registro maravilhoso de família (nem vou falar mais, porque já estou emocionada! Vejam as fotos e vocês vão entender!).

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Um agradecimento especial à Grazi Ventura, que passou um dia registrando todos os momentos da minha família. Obrigada pelo respeito, pelo carinho em pegar a mãozinha de Catarina enquanto passeávamos pelo bairro, por dividir comigo um pouco de suas histórias, enquanto me presenteava com pedacinhos inesquecíveis da minha vida.

Para quem quiser saber mais sobre o trabalho da Grazi com fotografia documental de família (entre outros, que ela também faz): http://www.graziventura.com.br

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