Recentemente tenho recebido muitos pedidos de leitoras que gostariam que eu publicasse um post especial, com dicas para viajar de avião com um bebê.

Eu achei a ideia muito bacana, pois nem sempre pensamos em todos os cuidados necessários (e acabamos passando um aperto com os pequenos, dentro do avião).

Eu mesma vivi algumas horas tensas durante a primeira viagem aérea de Catarina, quando ela tinha 10 meses de vida. A pequena começou a chorar desesperadamente, e eu não havia levado, sequer, um vídeo da Galinha Pintadinha!

as mães de primeira viagem precisam saber

Mãe dando um beijo no seu bebê. Foto: Freepik

Publicidade

Se você pretende viajar com o filhote pequeninho nos próximos tempos, tenho certeza de que vai gostar de saber todas as informações necessárias para uma viagem tranquila.

Desde a documentação necessária, as regras sobre o embarque e bagagem, o melhor horário para o voo e sugestões para que o pequeno fique bem calminho durante o trajeto. Vem dar uma espiadinha e, se você já passou por essa experiência e tem alguma dica adicional, me conta nos comentários!

Faça seu Chá de Fraldas AGORA!
Vai organizar seu Chá de Fraldas?
Organize sua festinha em minutos!
👪 Lista de Presentes Virtuais
🎉 Informações da Festa
💌 Lindos convites online
📑 Confirmação de Presença
🎁 Presentes Personalizados
🥳 Ideal para qualquer evento
Faça seu Chá de Fraldas AGORA!

Viajar de avião com o bebê: idade para viajar

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e o Conselho Federal de Medicina aconselham que o recém-nascido só viaje após completar, ao menos, uma semana de vida.

As entidades destacam que, durante esse período, o pequeno passa por uma série de transformações no organismo e está muito frágil, por isso o voo não é recomendado. Algumas companhias aéreas, ainda, só permitem viagens de crianças a partir dos dez dias.

as mães de primeira viagem precisam saber

Mãe abraçando o seu bebê no colo. Foto: Freepik

Contudo, independentemente dessas recomendações, vale lembrar que o avião é um ambiente fechado, em que várias pessoas permanecem próximas durante horas.

Publicidade

Isso significa que as chances de transmissão de doenças são grandes. Portanto, se tiver escolha, procure viajar com o filhote a partir dos três meses, idade em que já terá tomado algumas das principais vacinas.

Documentação necessária

Para crianças menores de 12 anos, a ANAC exige que seja apresentado RG ou, se o pequeno ainda não tiver, a certidão de nascimento original ou cópia autenticada. Em viagens internacionais, também é necessário apresentar passaporte (salvo em alguns destinos da América do Sul, que permitem a entrada apenas com a apresentação de RG).

Para embarcar para outro país, em caso de viagem com somente um dos pais, mais uma exigência é a apresentação da autorização do outro.

as mães de primeira viagem precisam saber

Mãe com bebê no colo. Foto: Freepik

Nos passaportes mais recentes é possível emitir essa autorização no próprio documento (veja aqui como). Mas, caso o documento do seu pequeno não tenha, não deixe de providenciar com antecedência a autorização escrita, e reconhecida em firma.

Mesmo que no aeroporto o pai que não for viajar informe no balcão que autoriza a viagem, o embarque do bebê não é permitido.

Publicidade

Outro cuidado necessário é se informar antes da viagem se o local de destino exige alguma vacina extra, pois pode ser necessário imunizar também o pequeno.

Viajar de avião com o bebê: Preço das passagens

Em boa parte das companhias aéreas, bebês de até dois anos não pagam passagem, mas devem viajar no colo. Já em algumas agências é exigido o pagamento de taxas para o embarque dos pequenos, especialmente em voos internacionais (que correspondem a até 10% do preço da passagem de um adulto).

Não deixe de verificar com a própria companhia essa informação e ainda o oferecimento de bebê conforto, pois não são todas as empresas que disponibilizam (se houver, peça, ele é de grande ajuda para o pequeno dormir melhor).

Bagagem (despachada e de mão)

Pais que viajam com bebês, infelizmente, não possuem a opção de bagagem extra para voar, salvo em alguns destinos internacionais.

Em geral, as regras são as mesmas válidas para qualquer passageiro: em voos domésticos, máximo de 23 kg para bagagem despachada (ou seja, as malas maiores, que não serão levadas com você na cabine) e de 5 kg para a de mão.

Já em viagens para o exterior, os limites variam de acordo com o destino e a classe (e crianças de colo podem viajar com bagagens de até 10 kg). E nesses limites estão inclusos objetos grandes, como carrinhos.

Respeitando esse limite e as demais regras da ANAC sobre o que pode ser transportado na bagagem de mão, faça uma mala bem organizada com tudo o que você pode precisar durante o voo: se o bebê não mama mais no peito, leve algumas mamadeiras para o leite e outros líquidos que você costuma oferecer, como água e sucos.

Vale lembrar que a ANAC permite, para quem viaja com bebês, que seja levada a quantidade necessária de líquido e alimentos que sejam consumidos durante toda a viagem (contando as escalas, caso sejam feitas), mesmo que exceda o limite prescrito.

No caso das comidas, é interessante saber que algumas companhias fornecem papinhas durante o voo (mas verifique essa informação com antecedência com a companhia aérea que escolher!).

Também não deixe de levar na bagagem de mão leite artificial (caso use), fraldas, lenços umedecidos, paninhos de boca (muitos!), manta ou blusa de frio (o ar condicionado pode incomodar) e uma (ou duas) trocas de roupa (para o bebê e também para você, pois não é difícil que a mamãe receba uma regurgitada durante o trajeto).

Deixe tudo bem organizado na bolsa, pois, quando for ao banheiro trocar a fralda do bebê, por exemplo, o espaço é muito pequeno (e ficará complicado procurar todos os itens de que precisa nesse espaço restrito). Vale separar em compartimentos diferentes da malinha, para saber exatamente o que encontrar em cada um deles.

Viajar de avião com o bebê: Decolagem e aterrisagem

Esses podem ser os momentos mais críticos da viagem, pois é quando sentimos a mudança de pressão (especialmente nos ouvidos, que “entopem”).

Para minimizar esse efeito, que pode incomodar (e muito) o filhote, ofereça algo para ele sugar. Uma dica é aproveitar para alimentá-lo nessas horas, seja no peito ou na mamadeira. Ou então dê a chupeta ou mesmo o seu dedo para que ele sugue.

Remédios

Antes da viagem, vale consultar o pediatra para que ele prescreva medicamentos específicos, caso o filhote apresente alguma complicação durante a viagem.

Os remédios podem ser transportados na bagagem de mão, mas não se esqueça de levar a receita médica junto e também a carteira de vacinação do bebê, que pode ser solicitada em caso de algum mal-estar durante o percurso.

Horário de voo e distrações

O horário ideal para viajar com o filhote dependerá dele mesmo. Se o seu filho for mais calmo e não tiver dificuldade para dormir (mesmo em locais estranhos), uma viagem durante a noite ou parte do dia em que ele costume cochilar pode ser a melhor opção.

Nesses casos, se a companhia aérea não oferecer bebê conforto, não deixe de levar um sling. A peça é fácil de carregar (pode ser dobrada e não ocupa muito espaço na bagagem de mão) e você pode vesti-la para acomodar o pequeno e fazê-lo dormir (e se acalmar) durante o voo, bem pertinho de você.

Já para as mamães de filhotes mais ansiosos e com dificuldade para dormir fora de casa, a dica é viajar com eles enquanto estiverem acordados (pois, se sentirem sono, podem ficar irritados e chorar justamente por não conseguirem dormir).

Para mantê-los calmos durante as horas de viagem (ou mesmo em voos mais rápidos, pois muitos pequenos sentem tédio em questão de poucos minutos!), ótimas distrações são jogos e desenhos para assistir no tablet.

Mas não se esqueça de baixar os aplicativos e episódios antes da viagem, pois durante o voo ficamos sem acesso à internet. Tenha esse cuidado para que tudo possa ser acessado mesmo sem conexão.

Viajar de avião com o bebê: E se o bebê chorar?

Infelizmente, mesmo tomando todos os cuidados, é impossível garantir que uma crise de choro não aconteça durante o voo. Se isso acontecer, não se preocupe: os passageiros que possuem filhos provavelmente entenderão sua situação e, mesmo que você receba olhares tortos dos demais, tente manter a calma.

Perder a paciência não fará dos outros mais compreensivos e, muito menos, ajudará o filhote a cessar as lágrimas. Procure entretê-lo de todas as maneiras possíveis e lembre-se de que aquela situação é passageira, ok?