Outro dia, enquanto fazia um passeio com Catarina, me deparei com uma mãe e um carrinho de bebê. A cena seria bucólica, se ela estivesse andando com seu filho em meio às árvores, ou balançando-o para a frente e para trás, repetindo um gesto que nós, mães, conhecemos bem. Ao invés disso, a moça estava em uma pose engraçada: com um braço embaixo do pequeno (que dormia no carrinho), completamente contorcida, imóvel, praticamente sem respirar. E quando nossos olhares se cruzaram, percebi que ela se perguntava se eu estava entendendo o que acontecia. Eu, imediatamente, sorri para ela e disse: “se você tirar o braço ele acorda, né?”. Ao que ela concordou com a cabeça (e ficou naquela posição por uns quinze minutos, até ter certeza de que o filho não abriria os olhos, quando ela finalmente se afastasse).

Imagem: 123RF

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Aquele episódio me fez pensar no maravilhoso treino intensivo de paciência que uma mãe tem à sua disposição. Porque das duas uma: ou você é uma felizarda que tem um filho que deita e dorme, quase instantaneamente, ou precisa aprender a ser paciente, para fazer um filho pegar no sono (obviamente, eu me encaixo no segundo grupo).

Se você também tem um filho que demora a dormir, talvez saiba o que é ficar uma hora e meia com o pequenino no colo, sem se mexer, só para que ele não acorde da soneca. E muito provavelmente aprendeu quanto tempo é necessário ficar no quarto, para não chegar até a porta e ouvir aquele chorinho, que te diz que você precisará começar tudo de novo! Isso sem falar nas vezes em que já xingou o próprio joelho, porque ele estalou quando você levantou da cadeira, ao lado do berço, ou a poltrona de amamentação, que rangeu e acordou novamente o filhote. Ah, e a vontade incontrolável de tossir, que você tenta a todo o custo vencer (e depois de muito tentar, acaba tendo aquele acesso terrível de tosse, que faz o filho abrir os olhos e falar: “mamãe”! Lendo pode dar vontade de rir, mas na hora você quer mesmo é chorar!

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Então o filho cresce um pouquinho e você pensa: “agora vai ser mais fácil”! Até que descobre que não basta contar uma história – o filho pede três, quatro, e na última você já está trocando o final, de tão cansada que está! E ai de você se mudar uma vírgula: seu filho perceberá, e você terá que começar tudo de novo!

Por fim, eles descobrem que dá para pedir água, bem na hora em que acabaram de deitar (e você fica doida com isso, porque ofereceu dez minutos antes, e o filhote insistiu que não estava com sede). Ou podem dizer que deu vontade de fazer xixi (e mesmo que ele já tenha feito, quem é você para dizer que não e correr o risco de acordar com a cama molhada, durante a fase de desfralde?). Até que descobrem uma técnica maravilhosa para postergar o sono, que deixam qualquer mãe sem defesa: com a carinha mais fofa desse mundo, eles sorriem e dizem: “mãe, será que a gente pode conversar só um pouquinho?”. E que mãe não quer ter cinco (ou dez, quinze, vinte) minutinhos de conversas deliciosas com o filho?

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