Nasce uma mãe, nasce um blog materno. Se na geração das nossas mães alguém dissesse que seria assim, elas não acreditariam! Mas, nesses três anos de Mil Dicas de Mãe, tenho percebido que muitas leitoras, que estão grávidas ou acabaram de ter um bebê, adorariam criar seu próprio blog para contar as experiências que a maternidade lhes trouxe. Eu sei que sou suspeita para falar, mas eu acho uma ideia incrível! Porque essa é uma janela para o mundo, onde você pode compartilhar suas ideias, passar um pouquinho do que aprendeu, e, principalmente, fazer uma troca muito especial com quem está do outro lado da tela (com certeza aprendemos muito mais do que somos capazes de ensinar!).

Como eu recebo muitos e-mails perguntando qual é o caminho para se fazer um blog, e nem sempre consigo responder contando todos os detalhes, resolvi fazer esse post, para ajudar quem está pensando em iniciar, mas ainda não tomou coragem! E não é um bicho de sete cabeças, não: quando eu comecei (e comecei sozinha, sem a ajuda de ninguém – só fui contar para os mais próximos semanas depois!), sabia muito pouco sobre blogs e esse universo da internet. E se eu consegui, todo mundo consegue!

Então vamos a algumas dicas? Primeiro CLIQUE AQUI e acompanhe meu perfil no Instagram para mães que querem ter seu próprio negócio (inclusive um blog de mãe) – o Mães Ricas! Todos os dias uma dica que te ajudará a ganhar dinheiro com seu blog!

Imagem: 123RF

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1) Não faça por dinheiro, faça por amor. E eu preciso começar falando isso porque acredito que muitas pessoas achem que ser blogueira é a profissão do momento. Que é só ter um blog, que você está feita na vida (quem me conhece de perto sabe que está mais para matar um leão por dia!). Mas a verdade é que entre começar um blog e ter uma renda proveniente dele, demora muito tempo (no meu caso, o primeiro centavo – e foi pouquinho mesmo – demorou mais de um ano para chegar). E você só vai conseguir se manter firme na ideia de fazer um blog se gostar do que está fazendo, se levantar feliz porque vai escrever algo (mesmo que poucas pessoas leiam). Quando eu fiz os primeiros posts do Mil Dicas de Mãe, era como se eu jogasse aquilo no vento, sem saber se alguém leria do outro lado. Mas o simples fato de redigir me deixava alegre, por isso fazia com o maior prazer do mundo!

2) Seja fiel ao seu estilo. Não adianta tentar ser aquilo que você não é. Se você não é uma pessoa engraçada, não adianta tentar escrever sobre a maternidade de uma forma cômica. Se você gosta de textos práticos, que ensinam alguma coisa, provavelmente vai achar super chato escrever sobre emoções, sentimentos de mãe. Se você só gostaria de contar as histórias do seu filho, faça isso! Tem blogs com milhares de seguidores que fazem exatamente isso, de uma maneira cativante (se alguém disser a você que ninguém vai querer saber suas histórias pessoais, não acredite! Elas querem, sim, desde que se identifiquem com elas!). O importante é fazer o blog do seu jeito, porque só dá certo quando você é natural ao escrever!

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3) Comece de forma simples. Se você não entende muito sobre internet (como era o meu caso), faça as coisas com calma. Existem publicadores gratuitos e fáceis de usar, como o Blogger (que foi o que eu usei para começar). Nele há temas pré-configurados, que você pode customizar do seu jeito (claro que dentro das possibilidades que ele oferece). As vantagens de começar com uma plataforma como essa são: você gasta pouco tempo para aprender o básico (porque é uma ferramenta fácil de usar, auto-explicativa) e já sai escrevendo, e não tem custos adicionais, como o de hospedagem do seu blog. Conforme seu blog for ganhando corpo, você pode migrar para outras plataformas, como o WordPress, que requerem um pouco mais de prática e exigem que você ponha a mão no bolso.

4) Escolhendo o nome do blog. Muitas pessoas me procuram perguntando minha opinião sobre a escolha do nome de seus blogs. Mas como opinar, se é uma escolha tão pessoal? Minha maior dica nesse caso é se manter na linha do que você escolheu para compartilhar (no meu caso, dicas sobre a maternidade! Então foi natural chegar em Mil Dicas de Mãe!). Enquanto você pensa em milhares de opções, até chegar à definitiva, é importante ter uma coisa em mente: o domínio! Sabe o endereço do blog (no meu caso, www.mildicasdemae.com.br)? Pois ele, que é justamente o domínio, é um investimento inicial que eu acho que vale a pena fazer (todo mundo quer um site terminando em .com ou .com.br, não é mesmo? Então veja se o domínio que você deseja, que normalmente é igual ao nome do blog, ainda está disponível!). Se você começar seu blog no Blogger, há a opção de iniciar como .blogspot.com.br, mas eu acho que compensa mais, a longo prazo, ter um domínio definitivo desde o início (é baratinho, cerca de R$30,00 por ano, e você pode parar de pagar quando quiser). O registro do domínio é feito através do site Registro.br, e a pesquisa de disponibilidade é feita aqui.

5) Cuidado com a exposição. Fazer um blog é, literalmente, abrir parte da sua vida na internet. E quando você fala de um blog materno, significa falar e mostrar o próprio filho. Não é fácil fazer esse balanço: por um lado, o grande barato de um blog é o olhar pessoal de quem o escreve (diferente de um site, ou portal, onde o conteúdo é predominantemente editorial); por outro, você acaba sentindo que não é saudável falar sobre alguns pontos, que podem ser algo íntimo demais e que devem ser resguardados. Esse limite também depende de cada mãe: há blogueiras que contam quase tudo, outras que são mais reservadas. E isso se modifica ao longo do tempo: quando Catarina era bebê, por exemplo, eu me sentia mais à vontade em usar suas fotos nas postagens. Agora que está mais crescidinha, procuro expô-la um pouco menos, até por uma questão de segurança. E vale lembrar que fotos com informações pessoais, que mostrem a rua onde você mora, ou o uniforme da escola, devem ser evitados sempre!

6) Evitando ciladas. Hoje a importância dos blogs maternos para quem está se preparando para receber um bebê, ou vivendo na pele a maternidade, é inquestionável. E tem muita gente de olho nisso: marcas e empresas bacanas, e também algumas que querem ganhar com isso de graça. No início de qualquer blog, as parcerias são muito valiosas – você pode, por exemplo, fazer um acordo com uma loja para presentear seus leitores com um desconto, de forma que todo mundo ganha: a empresa que está sendo divulgada; você, que pode receber mais leitores interessados nessa ação; e o leitor, que compra mais barato. Mas fique atenta a e-mails que oferecem “conteúdo gratuito” para você – eles normalmente chegam com um texto pronto divulgando alguma marca (ou seja, é uma publicidade onde você não ganha um real), que é oferecido para vários outros blogs (ou seja, um conteúdo frio, que não tem seu estilo, e que as pessoas poderiam ler no seu blog ou em qualquer lugar por aí). Isso é bem diferente de uma sugestão de pauta, em que você tem liberdade para escrever a partir de uma informação recebida – e pode ser que você cite uma marca por livre e espontânea vontade (se é algo bom para o leitor, por que não falar?), mas escrevendo do seu jeito, produzindo um conteúdo original.

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7) Seja forte. Porque querendo ou não, em algum momento você vai tocar em assuntos relativos à maternidade que não são uma unanimidade – e pode ser que, nessa hora, você receba um comentário com uma grande crítica. Claro que você aprende muito com eles (e eu agradeço alguns que recebi e que, com certeza, fizeram do Mil Dicas de Mãe um blog melhor). Mas nem sempre é fácil escutar, principalmente quando a forma de expressão é violenta. Assim como já sorri e já me emocionei com mensagens de pura amizade (que, felizmente, são a imensa maioria do que recebo), também chorei em frente à tela e pensei em desistir de escrever. O que eu posso dizer é: apesar desses momentos, ter um blog é algo maravilhoso (e se você ama o que faz, deve mais é seguir em frente!).

Espero que, com esse texto, eu tenha contribuído com um tijolinho na construção do seu blog de mãe. Se você lembrar dessas palavras com carinho, sentirei que valeu a pena ter escrito! E não deixe de acompanhar meu perfil para mães empreendedoras, o Mães Ricas (clique aqui)! Lá eu compartilho dicas para você que quer ter seu próprio negócio!