Muitas vezes brinco aqui em casa que eu queria ter nascido homem. Porque, cá entre nós, ser mulher é difícil pra caramba! Desde cedo, você precisa aprender a lidar com várias situações que sequer passam pela imaginação de um menino (se lembra da primeira menstruação, da primeira cólica, da primeira TPM?). E quando você se torna mãe, então, é que o “bicho” pega de vez – querendo ou não, a maior parte dos cuidados com o bebê ainda recai sobre a mulher, que sente na pele o acúmulo de funções e da exaustão completa (apenas uma constatação do que acontece em mais de 90% dos lares do país – é ou não é? Mas isso é assunto para outro post!).

O tempo vai passando, e você se adapta a esse novo modelo de vida. Você levanta de manhã, troca a fralda, amamenta (ou, se seu bebê já acorda chorando forte, inverte essa ordem), brinca, coloca o filhote para dormir, almoça, recomeça o ciclo à tarde, dá banho no pequeno, coloca-o no berço, janta e toma uma ducha correndo, começa a primeira mamada noturna (rezando para que seja apenas uma – mas você sabe que não será), dorme um pouquinho, acorda novamente com o choro do bebê, segue para a segunda mamada da noite, dorme mais um pouco e, finalmente, vai para a terceira e última mamada (será? Para algumas mães ainda tem a quarta, a quinta…). Isso quando você não perde o sono durante a madrugada, e vê o sol nascer com os olhos quase fechando (e, quando eles finalmente fecham, é batata – o chorinho do bebê vem em menos de cinco minutos!).

Imagem: 123RF

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Aí o filhote cresce um pouquinho, começa a sentar, a brincar com os primeiros objetos. Então você pensa: “vou ter meia horinha de paz, para ler um bom livro, comer com mais tranquilidade”. Doce ilusão! Porque basta que você saia de perto para que o pequenino reclame, chore, solicitando sua presença. Você brinca de blocos de encaixar, de carrinho, de boneca, de fazer caretas e mais um milhão de atividades, porque nessa fase a brincadeira só dura cinco minutos. E haja criatividade para fazer o dia inteiro passar!

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Finalmente, chega o dia em que você cansa. Que você está um trapo tão grande, que mal consegue levantar da cama (isso se já não pegou uma gripe, intensificada pela falta crônica de sono dos últimos meses). Ou chega o momento em que você tem um compromisso inadiável, no qual não poderá levar o bebê. E entra em ação o pai, que vai tocar o barco sem nenhuma interferência sua (é claro que existem maridos que fazem muito além disso! Que de fato dividem tarefas e põem a mão na massa. Mas se pensarmos bem, mesmo quando isso acontece, lá está a mãe por perto, em geral dando o tom do que precisa ser feito, e como deve ser realizado).

E o que acontece depois? Você sai de cena e, quando volta, acha que aconteceu alguma coisa séria – afinal, aquele não pode ser seu filho! Se com você ele nunca dorme durante o dia, com o pai ele está roncando, em sono profundo! Se com você o pequeno nunca brinca sozinho, com ele está dando gargalhadas, entretido com os próprios dedos (quem mesmo é que não sabia ficar sem companhia?). Se com você ele não para cinco minutos na frente da televisão (para que você pudesse só respirar, nada além disso!), com o pai assiste a um jogo de futebol inteiro – quietinho, entretido, um verdadeiro anjo!

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Nessa hora você percebe o quanto seu filho é esperto! Como já te leva “no papo”, sem ao menos saber falar. E você achando que dominava a situação… Doce ilusão!