Ah, se tem uma coisa da qual eu sinto saudades até hoje, com minha filha Catarina já tendo completado três anos, é de acordar tarde aos fins de semana. Sabe aquela sensação que se tinha na vida pré-filhos de que, aos sábados e domingos, você tiraria o atraso do sono e dormiria até dizer chega? Pois é, desde que a pequena nasceu, eu não soube mais o que era isso. Segunda, quarta, sexta, domingo, feriado –  todos os dias começam da mesma forma aqui em casa: com Catarina acordando às oito horas da manhã (o que já é uma grande evolução – houve um tempo em que meu “despertador particular” apitava às seis e meia!). Engraçado que isso parece acontecer, na maioria das vezes, durante minha fase de sono mais profundo, da qual sou arrancada com um sonoro “manhê!”. E lá vou eu, com os olhos ainda fechados pelo corredor do apartamento até chegar em seu quarto, no qual a filhota me espera já em pé, para não permitir a mínima condição de negociação quanto a dormir mais uma hora! “Filha, vamos dormir só mais um pouquinho, pelo amor de Deus!”. “Não, mamãe, olha o sol, já é dia!” (mas e daí, Catarina, é dia desde as seis da manhã, e nem por isso todo mundo gosta de levantar a essa hora!).

Mas se fim de semana de mãe fosse só ter que acordar cedo, estaria fácil, bem fácil. A questão é que tudo acaba sendo diferente. Eu, por exemplo, costumava tirar folga do fogão nesses dias e almoçar fora, fazer um lanche ou pedir uma pizza para o jantar. Mas com criança pequena? Ah, não. Para eles, você sempre precisa ter uma comidinha a postos, seja porque ficaram doentes (e você não vai sair de casa com o filhote desse jeito, certo?), porque você não quer que eles deixem de comer comida saudável com a justificativa de ser sábado ou domingo ou porque a festa do amiguinho começa às três horas da tarde (você ficaria sem comer até lá, mas não ele!). Mesmo quando o programa é ir a um restaurante, por vezes acabo dando o almoço de Catarina antes (correr o risco de chegar lá e ela não gostar de nada? Ou de enfrentar fila e ter uma criança com fome, irritada e chorando? Ainda sai mais barato encarar as panelas e sair de casa com a garantia de que fiz de tudo para ter uns momentinhos de paz em público).

E depois do almoço, qual é o maior desejo de uma mãe (considerando que não houve aquele chorinho de uma hora a mais na cama no começo do dia)? Dormir, minha gente, é claro! Mas é I-M-P-R-E-S-S-I-O-N-A-N-T-E a capacidade de uma criança de fugir do sono! Alguém pode me explicar porque elas simplesmente não se entregam? Você está com (muito) sono; ela está com sono (sim, ela está, seus olhos piscam, a boca boceja, e por um momento você acha que finalmente ela vai dormir), mas se agita tanto, fala tanto, que acaba não dormindo! O que nos leva ao novo hábito que adquiri com a maternidade: o cafezinho da tarde. Só mesmo com um para aguentar a rotina até o fim do dia.

Antes de Catarina nascer, fim de semana também era para resolver as pendências que ficaram ao longo da semana. Aquela ida ao shopping para comprar o presente da irmã? No sábado. Não deu tempo de ir ao supermercado? Eu dava um pulinho no domingo. Mas… Hoje em dia não parecem ideias tão maravilhosas assim. Ficar rodando meia hora para encontrar vaga no estacionamento lotado? Encarar uma fila de cinco carrinhos de compras para chegar ao caixa? Só se eu fosse masoquista! Quem ganhou com isso foi o mercadinho da esquina e as lojinhas da rua, que passaram a ser a melhor opção para as compras de última hora.

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Ok, então você brinca, brinca, brinca. Cozinha. Dá aquela geral na casa, antes que ela fique parecendo cenário de filme de furacão. Dá banho, assiste à Peppa Pig e convence a filha de que ler um livro é a melhor coisa que vocês poderiam fazer no fim do dia (afinal, contar uma história parece tarefa das mais fáceis de se executar a essa altura do campeonato!). Até que você percebe que está na hora de colocar a pequena na cama (isso se ela não dormiu mais de vinte minutos no carro durante a ida ou volta de um passeio – senão é certeza de que vou ouvir “mas, mãe, eu não estou com sono!”). E por milagre, ela dorme!

Aí é hora de pensar em um filminho com o marido.  Até que me lembro de que no dia seguinte, meu despertador tocará novamente na mesma hora. Então me convenço de que assistir a uma série de TV (que acabará mais rápido), é muito mais negócio. Mas quem disse que chego ao fim do episódio? Antes disso, os olhos vão fechando, fechando… Tiro aquele cochilo maravilhoso no sofá. Acordo e resolvo deitar na cama, para o sono dos justos. E num piscar de olhos (que eu juro a vocês não parece durar mais de dez minutos), adivinhem: “manhê!”.

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Com o furacão Catarina, até a boneca estava precisando de um café

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