Toda mãe sente um aperto no coração quando o bebê pega o primeiro resfriado, não é mesmo? Mas querendo nós ou não, nossos pequenos passarão muitas vezes por isso! Apenas nos dois primeiros anos de vida, um bebê pode chegar facilmente a dez episódios de resfriado, o que significarão muitos dias de nariz escorrendo, tosse, dificuldade para mamar e um filhote que só quer colo. Todo resfriado é causado por vírus, e tende a se resolver em poucos dias, apenas com a ação das próprias defesas do organismo. Nos bebês é comum que eles se iniciem após o desmame, pois enquanto mama no peito, a criança recebe os anticorpos da mãe e tende a ficar mais protegida. Os principais sintomas são os mesmos que ocorrem em adultos: vias aéreas congestionadas, espirros, coriza (nariz escorrendo), tosse, dificuldade para respirar e olhos vermelhos. Pode haver febre baixa, o que aumentará a indisposição do bebê.

Eu já vivi como mãe muitos resfriados de Catarina, e em cada um deles aprendi algumas dicas para aliviar os sintomas. Ou melhor, relembrei os truques de minha mãe, médica e mãe de três! Sempre que o resfriadinho começava, eu corria para o telefone para que ela desse suas orientações. Testadas e aprovadíssimas, eu as compartilho aqui com vocês.

– Lave o narizinho do bebê com soro fisiológico, várias vezes ao dia. Quanto mais você lavar, mais fluida ficará a secreção nasal e menos entupido ficará o nariz do bebê. Com isso ele conseguirá  respirar e mamar melhor (lembrando que os bebês até seis meses não sabem respirar pela boca, então ficam duplamente incomodados com o nariz entupido!). Na farmácia há produtos infantis (sem citar marcas comerciais) que nada mais são do que solução de soro fisiológico em frascos menores, com conta-gotas, muito práticos para fazer a lavagem nasal. Mas fique atenta, pois essas mesmas marcas apresentam produtos similares para adultos, que contêm substâncias diferentes (e que não devem ser usadas em bebês e crianças).

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– Faça inalações apenas com soro fisiológico (cerca de 3 vezes ao dia). A inalação também ajuda a fluidificar o muco, melhorando a congestão nasal e a tosse do bebê. Se você tem dúvidas sobre inaladores, recomendo esse post onde eu conto como escolhi um ultrassônico (que eu recomendo de olhos fechados, pois funciona muito bem!).

– Se você não tiver um inalador em casa, ligue o chuveiro e deixe o banheiro com bastante vapor. Então fique com o bebê lá dentro por cerca de 20 minutos (é um jeito caseiro de fazer inalação!). Depois troque a roupinha do pequeno, pois ela ficará úmida.

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– Para dormir, deixe o bebê mais elevado. Isso dará um alívio à sua respiração e diminuirá a tosse. Coloque um travesseiro debaixo do colchão, para que sua cabeça fique mais alta. Outro truque (a que eu sempre recorria quando Catarina era novinha) é deixar o bebê dormir no carrinho, com o encosto levemente sentado.

– Durante a noite, se estiver frio (a temperatura baixa piora a tosse), você pode colocar um aquecedor no cômodo. Opte por um a óleo, que resseca menos o ar. O ideal é associar o uso do aquecedor a um umidificador (que também é recomendado em dias secos) – e não um vaporizador, que pode colocar umidade excessiva no quarto e criar um ambiente propício para a proliferação de fungos, como já comentei nesse post aqui. Com o ar úmido e quente, certamente a tosse do bebê tenderá a diminuir.

– Converse com o pediatra sobre a possibilidade de usar um aspirador nasal (alguns profissionais recomendam, outros não). Para usar os aspiradores manuais de bulbo você deve primeiro colocar o soro (para amolecer o catarro) e depois aspirar (enquanto você aspira uma narina, deixa a outra fechada, para que o muco saia).

– Apenas dê antitérmicos para a febre com a recomendação do seu pediatra. É ele quem saberá recomendar o melhor produto e dose para o seu filho. Medicar o bebê sem acompanhamento médico pode mascarar sintomas de outra doença e levar à piora da sua saúde.

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No vídeo a seguir eu falo um pouco mais sobre essas dicas, mostro o que é um flaconete de soro fisiológico e um aspirador do tipo mangueira (que a grande maioria das mães ama e relata que ajuda muito!):

Enfim, essas são dicas práticas que qualquer mãe pode usar para aliviar o resfriado do bebê. Mas elas não substituem a avaliação e o acompanhamento do médico, que é o único capaz de diagnosticar o filhote (como algumas outras doenças podem ter manifestações parecidas com um resfriado, é importantíssimo que o pediatra examine o pequeno, combinado?).