Mais uma participação da nossa médica hebiatra Bianca Lundberg, que fala sobre o ficar e o namorar dos adolescentes! Alguma mãe aí querendo saber como lidar com o assunto? Então vem comigo (e no fim deixa um comentário pra gente, contando como você vivencia a questão na sua casa, ok?).

Olá a todos que acompanham o  Mil Dicas de Mãe! Na conversa de hoje resolvi abordar o “ficar” e o namorar na adolescência, assuntos que dão arrepios a muitas famílias!

Após uma longa fase de tantas outras coisas mais importantes, como as brincadeiras, os esportes e estudos, passando até por aquele namoro de “faz de conta”, a puberdade e seus hormônios traz ao jovem um novo corpo e novos pensamentos. Existe então a necessidade e a curiosidade de conhecer melhor a si mesmo e ao outro, aparecendo as primeiras “ficadas”.

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Atualmente temos uma boa noção do que é o ficar, termo surgido nos anos 80 para designar um relacionamento superficial, baseado na atração física. Sabemos também que o costume  não é exclusividade dos adolescentes, porém as razões nem sempre são as mesmas.

A garota ou o rapaz podem querer “ficar” para experimentar, para se divertir, para perceber seu poder de atração sobre um outro indivíduo, ou apenas para imitar seus amigos, sendo uma forma de inclusão no grupo ( que a essa altura é tão ou mais importante que o núcleo familiar). A “ficada” pode ser tão efêmera quanto um beijo, ou durar por semanas…o descompromisso a define como tal.

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O namoro, por sua vez, é um relacionamento com compromisso e sentimento mútuo. Tem o poder de deixar o jovem “nas nuvens”, e este pode se esquecer até dos amigos. Outras experiências podem “organizar” a vida do adolescente – melhorando suas atitudes e até as notas da escola. Existe a capacidade de amar e de se decepcionar profundamente, não importando a duração da experiência. Não se espante com o “fundo do poço” de um fim de um namoro jovem – e nem o subestime. O sentimento é real, nem que só por um dia.

Mas como você enquanto mãe, pai, familiar de adolescente deve agir? Muitos me perguntam quando começar a conversar sobre estes assuntos. Na verdade, a sexualidade existe no ser humano desde seu nascimento, em variadas formas, e na adolescência o assunto ressurge com toda a força. O ideal é manter um canal de conversas desde antes da juventude, na infância mesmo: explicar diferenças físicas entre os sexos, falar sobre sentimentos, como nascem os bebês, num contexto de rotina e apropriado para a idade. Aproximando-se da puberdade, os assuntos podem ir ficando mais sérios, e você pode dar sua opinião sobre eles. É importante abordar antes, e com informações corretas – as dúvidas irão aparecer com certeza, e os meios de solucioná-las nem sempre são os mais garantidos!

Também sugiro evitar abordagens interrogatórias, que assustam e podem confundir o jovem ( perguntar se eles estão ”se cuidando” não esclarece e nem acalma muito, não é mesmo?), e também sair das abordagens muito descompromissadas (exemplo: “qualquer dúvida, estou aqui”). Conheça o jovem, exponha opiniões, converse! Com as “ficadas” e os namoros, não devemos negar a probabilidade de um início de vida sexual; se pudermos alertar sobre sua precocidade, possíveis riscos e consequências, contribuímos muito para o crescimento e desenvolvimento saudável do adolescente. E, se você tem dificuldade em abordar certos assuntos e orientar seu jovem, não hesite em procurar ajuda de um profissional de saúde.

bianca

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