Essa semana recebi um recadinho (que aliás, amei!) de uma leitora pedindo que eu contasse sobre a minha experiência de retorno ao trabalho, depois da licença maternidade. Eu sei que quase todas as mães sofrem (pelo menos um pouquinho) com essa fase, porque bate uma culpa de não estar com o pequeno o dia inteiro. Claro que comigo também foi assim: eu achava que não estaria pronta para essa separação; pior, achei que Catarina não estivesse preparada para ficar parte do dia longe de mim.

Imagem: 123RF

Vou ser bastante sincera com vocês: se eu tivesse que voltar ao trabalho depois de apenas 4 meses de licença, é bem provável que não tivesse voltado. Porque nessa fase Catarina tinha refluxo, chorava como louca e quase ninguém tinha paciência de ficar com ela, mesmo que por poucas horas. Era enlouquecedor. Entre deixá-la naquele momento e abrir mão (acredito que momentaneamente) da minha carreira, eu teria escolhido a segunda opção. Mas isso não quer dizer que eu ache que toda mãe que só tem esse tempo de licença-maternidade (e sei que algumas têm até menos, quando trabalham como profissionais liberais) deva largar seu trabalho, longe disso! Cada caso é um caso, e nada melhor do que a mãe para saber o que é o melhor para o seu filho. Mas vamos continuar…

Quando Catarina completou 6 meses de vida, eu voltei a trabalhar meio-período. E o fato é que eu continuava receosa em deixá-la em casa (embora ter uma pessoa em quem eu confiasse para ficar com ela ajudou muito na decisão de retomar minhas atividades), mas bem menos do que nos meses anteriores. Eu acredito que a maioria de nós, mães, nunca se acha 100% pronta para se afastar do filhote (mesmo sabendo que ele estará lá, perfeitinho, ao fim do dia). Mas também acho que você tem que se sentir minimamente confortável com a escolha, porque senão não é a hora de fazê-la. Mesmo que tenha que criar novas alternativas para trabalhar, como muitas mulheres por aí, que se tornam excelentes exemplos de empreendedorismo materno. Claro, você deve saber que por um bom tempo não ganhará o que estava acostumada em um emprego convencional. E ainda assim, pode valer a pena!

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Agora vou dar espaço para uma outra parte de mim, que estava quietinha escutando até agora, esperando sua vez de falar. Porque, sim, lá no fundo eu também estava louca para sair de casa. Antes de Catarina nascer eu tinha dois empregos e trabalhei até três dias antes de seu nascimento. Eu via gente, falava com gente, e gostava disso. E depois que a filhotinha veio ao mundo, eu me sentia presa na rotina de fraldas, amamentação e sono do bebê. Lembro-me muito bem de um episódio durante minha gestação: a bibliotecária da faculdade onde eu trabalhava me contou que tinha contado os dias para o fim de sua licença-maternidade. E quando ela me disse isso, pensei: “nossa, que mãe desnaturada!!!”. Até que virei mãe, e entendi perfeitamente essa vontade de resgatar a própria identidade. Antes de ser mãe eu era a Nívea, e voltar ao trabalho me fez lembrar disso.

Por fim, se eu puder deixar alguma mensagem para vocês que estão nos primeiros meses do filhote e que se sentem inseguras sobre a volta ao trabalho, eu diria para seguirem seus corações. Porque ele sempre sabe o que é o melhor, seja optar por ficar mais tempo em casa com o bebê, ou retomar as atividades profissionais. Se sua decisão for pela volta à profissão, ele ficará bem, se você estiver bem (vale chorar um pouquinho no trabalho de saudades, faz parte, viu?). Ninguém é mais ou menos mãe porque tomou uma ou outra decisão; cada uma é a melhor mãe que pode ser para o seu filho!

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mala

 

 

 

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