Sempre ouvi das amigas que adaptação escolar é um processo duplo: para o filho e também para a mãe. Depois de quatro dias de experiência, eu só posso engrossar o coro. Desde a última terça-feira, Catarina é uma estudante, e a mamãe aqui ainda está processando a informação!

Deixem a mãe coruja falar primeiro: a filhotinha não deu trabalho nenhum (ou quase isso) nesses poucos dias. Sei que ainda é muito cedo para cantar vitória, porque amanhã é sábado, depois vem domingo, e finalmente a segunda-feira, dia internacional da vontade de continuar em casa! Se é assim conosco até hoje, por que não seria com os pequenos? Mas eu fiquei realmente orgulhosa de minha filha. Modéstia à parte (e eu só falo isso aqui porque considero que já temos uma relação próxima, onde eu posso ser bastante sincera), eu me senti orgulhosa de mim (enfim um dia para dizer isso! Passamos tanto tempo pensando nos nossos erros, que de vez em quando é bom sentir que acertamos! Aeeeeee!). Porque veio a sensação de que se a pequena se sente segura na minha ausência, se confia que mamãe vai voltar para buscá-la, é porque estou fazendo alguma coisa certa. Claro que isso também está relacionado ao grau de maturidade de Catarina. Acredito que a adaptação, como aconteceu essa semana, seria impossível há seis meses, quando a filhotinha não desgrudava por um minuto! Imagino que com cada criança seja diferente; aqui eu notei um amadurecimento muito grande após os dois anos e meio, momento em que ela começou a pedir para conviver com outras crianças. E agora a escola é a oportunidade pela qual ela estava pedindo!

Mas por mais tranquilo que o processo esteja sendo, coração de mãe sempre sofre um pouquinho. Como quando ela chorou por perder a professora de vista no playground (e eu, vendo tudo pela janela, não pude fazer nada, porque tenho certeza de que só atrapalharia tudo se aparecesse!). Ou ao vê-la tirando a pá de uma coleguinha no tanque de areia (menina, mamãe já cansou de dizer para dividir os brinquedos!), na maior folga. E não é também para aprender a conviver em sociedade que ela está lá? Acabou devolvendo o objeto (a contra-gosto, mas já é alguma coisa!), para o alívio da mãe.

Se eu pudesse compartilhar com vocês alguma dica sobre a adaptação (e longe de mim me considerar uma grande conhecedora do assunto!), eu diria três coisas: a primeira e mais importante – se você estiver bem, a criança ficará bem. Sentindo sua segurança (e eles têm um radar extraordinário para isso!), eles ficarão mais calmos, e o processo fluirá da melhor forma possível (mesmo que chore, será por menos tempo). A segunda: prepare a criança antes, mas sem alarde. Diga que ela vai para a escola, que será ótimo, que ela terá um monte de amigos, que poderá brincar de coisas muito mais legais do que em casa. Mas respeite o tempo da criança processar isso, sem ficar batendo na tecla a cada cinco minutos. E a terceira: se possível, leve a criança para conhecer a escola antes (vá uma, duas, três, quantas vezes for possível). Eu levei a pequena várias vezes ao local, portanto ela já sabia que brincaria na areia, que lá havia um jabuti, que a sala das fantasias era divertida… Acredito que isso tenha facilitado em muito o processo.

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E você que é mãe e já passou por isso, como foi a adaptação de seu filho? Tem alguma dica para compartilhar? Corre nos comentários e deixe sua contribuição!

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