Você sabia que bebês e crianças também podem apresentar problemas na tireoide? E que, entre as consequências, está o atraso mental? Venha se informar!

Com certeza você já ouviu falar sobre tireóide, certo? Ela é uma importante glândula do corpo, responsável pela produção de hormônios e regulação de funções vitais, bem como pelo bom funcionamento do organismo.

Não é raro vermos pessoas que apresentam problemas com ela (aliás, é bem comum, e talvez você já tenha passado por alguma alteração durante um período da vida). E, no post de hoje, eu venho te contar que essas disfunções podem aparecer ainda em bebês recém-nascidos.

O mais comum nos pequenos são casos de hipotireoidismo congênito. Contudo, outro tipo da condição é o hipertireoidismo infantil, este ainda mais sério.

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doenças infantis

Menina doente está abraçada em sua mãe, em um consultório médico. Atrás, o Doutor está fazendo anotações em uma caderneta. A menina está abraçada com um urso de pelúcia, com uma expressão triste. Crédito da foto: Freepik

E como diferenciar um do outro? Como tratar? Todas essas informações eu trago a seguir! Vale a pena se informar (e, se o seu filhote passa por isso, não deixe de dividir comigo e com as outras mães essa experiência nos comentários, combinado? Certamente será muito útil para outras famílias que passarem por aqui!).

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Quais os problemas que podem atingir a tireoide?

Meningite em crianças

Mãe checando a temperatura de sua filha doente com um termômetro. Crédito da foto: Freepik

  • Hipotireoidismo: Quando a tireoide não consegue trabalhar suficientemente, aí tem-se um quadro de hipotireoidismo. O tipo congênito (ou seja, de nascença) é o mais comum de hipotireoidismo e pode se manifestar logo ao nascimento. A condição pode aparecer quando a criança nasce com a glândula fora do lugar ou, até mesmo, sem ela.
  • Outro tipo é o hipotireoidismo adquirido, mais comum na adolescência (entre 11 e 15 anos), que pode ocorrer por conta de uma doença autoimune conhecida como tireoidite de Hashimoto (que é quando o próprio sistema imunológico ataca a tireoide e acaba reduzindo a produção de hormônios pela glândula).
  • Hipertireoidismo: embora mais raro, o hipertireoidismo também pode acometer as crianças. A característica aqui é que, ao contrário do hipotireoidismo, a tireoide acaba trabalhando mais do que deveria. A condição pode se manifestar em decorrência da doença de Graves, uma enfermidade autoimune. Medicamentos e infecções também podem acarretar a disfunção.

Quais os sintomas mais comuns?

Meningite em crianças

Mãe está com sua filha doente no colo, cuidando dela. Crédito da foto: Freepik

Entre os sintomas mais comuns do hipotireoidismo estão dificuldade para mamar, choro (você vai notar que o bebê chora mais “rouquinho”), prisão de ventre e atraso no desenvolvimento (perceptível, por exemplo, na demora dos reflexos).

Quando manifestada em crianças mais velhas, a disfunção pode ser notada ainda quando o pequeno cresce menos que o adequado para a idade dele e pesa mais. A puberdade tardia e, também, cabelos e peles ásperos são outros sinais.

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Já no caso de hipertireoidismo, pelo aumento de hormônio circulando pelo corpo, é comum que você perceba as funções corporais mais aceleradas na criança. O pequeno pode ser, inclusive, diagnosticado com hiperatividade. Nas condições físicas ele pode suar demais, apresentar intestino solto, taquicardia e perda de peso.

Como comprovar se o meu filho tem alguma disfunção na tireoide?

criança doente

criança doente – Foto: Freepik

Um quadro de hipotireoidismo congênito pode ser detectado ainda na maternidade, por meio do teste do pezinho. Já nos pequenos mais velhos, se você desconfiar de alguma disfunção na tireoide, leve-o ao pediatra.

O médico, por meio de exame clínico (apalpação da glândula), pode detectar se há alguma anormalidade, o que será comprovado por exame de sangue e até mesmo ultrassom do pescoço (solicitado até para descartar a presença de nódulos).

E como tratar?

No caso do hipotireoidismo, a criança vai precisar repor os hormônios que a tireoide não consegue produzir, por meio da ingestão da versão sintética da substância, em forma de comprimido.

Pode ser que o pequeno necessite fazer uso do hormônio para o resto da vida, é preciso também fazer monitoramento médico por meio de exames de sangue frequentes.

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o que acontece no puerpério

Bebê bocejando no colo da mãe. Foto: Freepik

Já para aqueles que tiverem hipertireoidismo, a necessidade primária é a de bloquear a produção hormonal.

Para isso são indicados medicamentos, tanto para diminuir a produção como outros para reduzir a frequência cardíaca (quando estiver muito elevada). Em casos de os remédios não funcionarem, pode ser indicada cirurgia.

Quais os perigos das disfunções na tireoide?

Sem o tratamento adequado, as disfunções na tireoide podem acarretar um atraso mental e comprometimento do crescimento.

No caso do hipotireoidismo, a criança ainda pode apresentar perda auditiva, língua grande e baixo desenvolvimento muscular.

Já no hipertireoidismo o principal perigo é a ocorrência de tempestade tireoidiana, que acontece quando todas as funções do corpo aceleram (temperatura, coração, pressão, etc), ocorrendo até mesmo o risco de morte.

O diagnóstico precoce para o início imediato do tratamento é fundamental para que as sequelas sejam minimizadas e até mesmo desapareçam.

E a boa notícia é que o hipertireoidismo causado pela doença de Graves, se tratado, geralmente leva a uma recuperação do bebê em até seis meses.

Em alguns casos, mesmo já tratados, é possível que as crianças manifestem os sintomas novamente depois de um tempo. Nessas situações, mais uma vez, não desista do tratamento, pois ele existe!

E não se esqueça: se você ou alguém da família apresenta disfunções na tireoide, informe o médico ainda durante o pré-natal, para que ele já esteja atento à probabilidade de o pequeno nascer com a condição e fazer o que for preciso para preservar a saúde dele.