Durante essa última madrugada, acabei levantando, quando Catarina me chamou, e fiquei acordada um bom tempo. Não sei se isso acontece com vocês, mas esse despertar que os filhos muitas vezes nos causam, pedindo algo no meio da noite, acaba se tornando um momento de reflexão. Confesso que os pensamentos vêm e, muitas vezes, eu preferia voltar a dormir, porque sei que o batente de mãe começa cedo. Mas é na calada da noite que temos tempo para pensar e tratar alguns sentimentos.

Imagem: 123RF

Dessa vez fiquei pensando nas coisas que toda mãe acaba fazendo para ver seu filho feliz. Não que os pais (homens) não façam, muito pelo contrário (sei que fazem do seu jeito). Mas sei falar da parte materna, da feminina, da que vejo mais freqüentemente manifestada por aí. Porque mãe dá mesmo o sangue pelo filho, carrega nos braços (mesmo que ele seja adulto, mais pesado do que ela). Quando estive recentemente na Amazônia, isso me chamou a atenção: eram as mulheres quem carregavam as crias na aldeia indígena, por maiores que as crianças fossem. Meninos e meninas grandes, de 6, 8 anos, e elas levando com um só braço. E, só cá entre nós, isso as tornava muito fortes do ponto de vista físico (e imagino que muito mais no emocional, porque esse tipo de atitude vai te mostrando que você dá conta. Que é só um filho precisar que você ultrapassa seus limites).

A verdade é que mãe faz de tudo para ver seu filho feliz. Deixa de comprar coisas para ela, e prioriza o que o filho necessita. Dá o peito, dá o leite, mesmo que por algum tempo isso lhe arranque algumas gotas de sangue do bico. Fica acordada dias ao lado do berço de um filho doente. Muda sua vida, seus horários, para conseguir acompanhar o desenvolvimento de perto. Acorda uma hora mais cedo para amamentar, antes de ir para o trabalho, sai correndo para levar o filho ao médico, chega exausta em casa e ainda dá a papinha na boca, brinca de boneca ou de carrinho, faz a rotina do sono e até acaba dormindo junto quando coloca o pequeno na cama. Puro cansaço.

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Se seu filho gosta de um determinado lugar, você se esforça para leva-lo. Se ele gosta de alguém, você faz de tudo para manter uma boa convivência. Lembra das coisas que você fingiu não ouvir para manter a paz no meio do aniversário do seu pequeno? Lembra daquele fim de semana em que você queria muito viajar, mas tinha a festa do melhor amigo do seu filho e você ficou? Pois é, ser mãe é um treinamento constante de altruísmo – de colocar a felicidade do filho em primeiro lugar, antes mesmo da sua.

Não é fácil, não. Às vezes dói, às vezes cansa. Às vezes dá uma vontade louca de sair correndo, de pensar um pouquinho em você, só em você, e voltar dali a três dias. Mas você sabe, no fundo, que se fizer isso as coisas desandam, e a harmonia acaba. Então você chora num cantinho, desabafa, e segue em frente. Meio doída, mas forte, porque se superou mais uma vez.

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P. S. – Não estou querendo dizer que é só a mãe a responsável pela felicidade do filho (porque não é), nem que precise se anular para que a família fique bem. Claro que não! Porque se for assim, uma hora ela simplesmente não aguenta – precisa da colaboração de todos. Mas, se você é mãe, sabe muito bem do que estou falando. Ah, sabe, sim!