Muitas leitoras que me acompanham conhecem bem a minha história: aos 30 anos eu recebi um diagnóstico de falência ovariano precoce – que resulta em uma menopausa precoce. Felizmente, 3 meses depois dessa triste notícia, eu engravidei naturalmente de Catarina, e a considero um verdadeiro milagre, uma vez que, naquela época, minhas chances de engravidar eram menores do que 5%. No ano seguinte elas caíram para 1%, e de fato não consegui ter o segundo filho.

Mas no post de hoje eu trago grandes notícias para as mulheres que sofrem desse mesmo problema, como também para aquelas que têm dificuldade para engravidar por histórico de endometriose, cistos ovarianos ou miomas. A seguir, um texto importante e que traz muita esperança, escrito pelo Dr. Rodrigo da Rosa Filho, especialista em reprodução humana. Confira!

Por Dr. Rodrigo da Rosa Filho

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Imagem: 123RF

As mulheres nascem com uma reserva ovariana ou um estoque de óvulos para a vida toda, que ao longo do tempo vai reduzindo. Aos 35 anos, essa reserva pode chegar a 10%. Após essa idade a queda continua até atingir a menopausa, que representa o fim da capacidade ovulatória da mulher.

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Com o avanço da idade, além da perda de quantidade, a qualidade dos óvulos cai. Aumenta o número de óvulos com alterações genéticas e de embriões com más-formações, diminuindo a chance de gravidez espontânea e aumentando a probabilidade de abortos.

E este é o grande desafio da reprodução humana: reverter o envelhecimento ovariano e produzir óvulos de qualidade em mulheres com idade materna avançada.

Muitas pesquisas têm sido realizadas no mundo todo e poderão ajudar não apenas as mulheres com idade próxima aos 40 anos, que foram perdendo a capacidade de ovular naturalmente, mas também as pacientes com falência ovariana precoce.

Chamado de rejuvenescimento ovariano, o tratamento revolucionário faz a remoção de fragmentos do ovário, que são tratados fora do corpo da mulher, e depois devolvidos em uma única cirurgia.

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A nova técnica ainda está em fase experimental e é recomendada para mulheres que já tiveram endometriose, miomas e cistos ovarianos; menopausa ou menopausa precoce; ou ainda com baixa reserva ovariana provocada pelo tratamento de quimioterapia ou radioterapia ou ainda por fatores externos como cigarro, drogas, anabolizantes e maus hábitos de vida.

Apesar do período de testes, o rejuvenescimento ovariano já é uma realidade.

* O médico Rodrigo da Rosa Filho é especialista em reprodução humana. Graduado em medicina pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM), é membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo (SOGESP), e co-autor/colaborador do livro “Atlas de Reprodução Humana” da SBRH e autor do livro” Ginecologia e Obstetrícia- Casos clínicos” (2013). Contato: (11) 4323 4462.