Outro dia, em uma roda de mães, uma delas me perguntou como eu lidava com a exposição da imagem de Catarina. ” Você publica fotos delas no Instagram do blog, não é?”. Sim, eu publico. Assim como grande parte dos pais da nossa geração, que acaba compartilhando muitos momentos da família nas redes sociais. Aliás, ali, naquela rodinha, todas as mães faziam exatamente o mesmo, como elas mesmas disseram.

Claro que não é exatamente a mesma coisa, eu sei bem. O perfil do blog é público, e acompanhado por muita gente. Uma foto publicada pode acabar tendo um alcance bem maior do que uma postada em um perfil pessoal, e por isso minha responsabilidade precisa ser maior. E, sim, eu levo tudo isso em consideração quando posto uma imagem em que minha filha, meus pais, meu marido, minhas irmãs aparecem.

Muitas vezes eu me pergunto qual é o limite dessa exposição. Afinal, nossos filhos não pediram para ter suas histórias retratadas, seus rostinhos fofos mostrados – mas não é gostoso compartilhar aquele momento com as pessoas que sabemos gostarem da gente?

Assim, para tentar equilibrar as coisas, eu acabo aplicando alguns filtros (que não são aqueles para melhorar a imagem, ok?) para decidir se publico ou não uma imagem da minha filha (na verdade, da minha família inteira).

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Imagem: 123RF

  1. O filtro da segurança. Esse deveria ser aplicado por qualquer pai e mãe, porque nós bem sabemos que existem doidos na internet. Infelizmente há pessoas mal-intencionadas, que podem utilizar informações pessoais contidas nas fotos para tentar causar algum dano. Assim, não dá para mostrar fachadas de locais que mostrem onde você mora, para marcar a geolocalização da sua casa (juro que tem gente que faz isso! Mas, atenção, é perigoso mesmo!), para deixar à vista o logotipo da escola que seu filho frequenta.
  2. O filtro da utilidade. Eu sempre me pergunto se algo que vou mostrar é útil para quem vê. É uma dica de produto que eu uso e de que gosto, um livro infantil que eu acredito que deva ser mostrado porque é muito bom, uma dica pessoal que eu testei na prática e vi funcionar? Então publico, porque acredito que um dos grandes benefícios que as redes sociais nos trouxeram foi exatamente a possibilidade de aprendermos uns com os outros.
  3. O filtro da emoção. Sim, eu publico algumas fotos que me emocionaram, alguns instantes que foram representativos na minha história – porque foram muito diferentes ou simplesmente porque retratam o dia-a-dia em família, que eu tanto prezo. Faço isso porque acredito que quando mostramos esses momentos, quando falamos sobre esses bons sentimentos, eles se espalham e criam uma corrente do bem. Muitas vezes eu vejo fotos de amigos abraçando seus filhos e me sinto feliz com a felicidade deles! E aí corro para abraçar minha filha também, porque parei um segundo para ver como isso é importante, apesar da correria da rotina.
  4. O filtro do respeito. E esse acaba tirando muitas fotos da jogada, sabia? Porque os filhos vão crescendo e vão tendo suas próprias histórias – não são mais apenas aqueles bebês que fazem parte das nossas. Hoje, quando coloco uma foto de Catarina, me pergunto como ela iria encarar aquilo daqui a alguns anos, o que pensaria ao ler aquela legenda.

Claro que de vez em quando eu erro a mão, e deixo passar algo que não deveria (aí volto e deleto mesmo!). Mas pensando dessa forma sei que as chances de errar são bem menores.

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