Quem é mãe ou pai sabe: os bebês são os seres mais curiosos e inteligentes do planeta! Haja disposição para acompanhar suas descobertas – muitas vezes ficamos sem fôlego perseguindo-os pela casa, ou falando mil vezes que eles podem ou não fazer alguma coisa. Sim, porque, se por um lado, eles querem correr, jogar, puxar e aprender sobre o que está a sua volta, por outro somos nós, pais, quem precisamos apresentar certos limites do que se pode ou não fazer. E quando você diz um sonoro “não pode”, prepare-se para um berreiro daqueles, até que o filhote entenda que você está dizendo aquilo para o bem dele!

Você pode então me perguntar: “como eu faço para sobreviver a essa fase em que tudo vira birra? Em que precisamos mostrar o certo e o errado, mas eles ainda não compreendem na totalidade o recado?”. Para responder essa pergunta e aliviar a tensão nesse período, eu compartilho nesse post cinco dicas para que o bebê comece a assimilar o que você tem a ensinar, sem broncas (que não funcionam muito nessa etapa, de fato),  nem estresse. Vem dar uma espiadinha e ao final me conta: como você lida com a situação aí na sua casa?

Imagem: 123RF

1) Bronca não resolve, mas o “não” pode ajudar, sim!: o bebê não entende o que é uma bronca. Por isso, quando ele fizer algo errado, a maneira mais adequada de corrigi-lo não é brigando com ele. Ao invés disso, ao pegá-lo “no flagra”, intervenha no que ele estiver fazendo e diga olhando nos olhos dele “não!”. Se o pequeno repetir a ação, intervenha novamente, e procure se manter firme na negativa mesmo que em seguida venha uma crise de choro.

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Essa é a primeira forma de mostrar ao bebê o que é certo e o que é errado (mas tenha paciência, porque, evidentemente, ele não vai aprender de primeira!). Se perceber que vai se exaltar, deixe a criança chorar em um ambiente seguro, e volte quando estiver mais calma (juro que é muito melhor do que ficar com ele e não conseguir conter os berros).

2) Substitua o que não pode pelo que pode: uma alternativa bacana para recorrer na hora do não é, além de chamar a atenção da criança, oferecer a ela algo em troca. Isso funcionou muito bem com Cacá por um bom tempo (claro que, com a experiência, eles vão ficando mais espertos e fica mais difícil promover a troca de interesse, mas não custa tentar). Por exemplo, se seu filho estiver mexendo em algum objeto da casa que não é permitido, ofereça a ele um brinquedo, para que o devolva. Os pequenos têm memória curta e tendem a desviar a atenção e o foco com facilidade. Tente fazer o bebê se atrair pelo que você tem em mãos!

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3) Crie um ambiente seguro para a criança: não tem jeito: o que estiver ao alcance do bebê, ele vai querer pegar. Entre o quarto e o quinto mês de vida, muitas crianças esticam os bracinhos, seguram brinquedos e, ainda, os levam à boca. Por isso, procure deixar à disposição do pequenino somente objetos com que ele realmente possa ter contato. E também não deixe a segurança de lado (veja nesse post cuidados para evitar acidentes domésticos).

4) Tente entender o momento do bebê: o filhote é um recém-chegado neste mundo e, diferente de nós, para ele tudo o que temos por aqui é uma grande novidade. Curiosa, a criança vai querer experimentar tudo e, como ainda não entende regras e limites, vai mexer no que estiver pela frente, com as mãos e a boca, para sentir todas essas novidades. Essas atitudes, para ela, são uma forma de experimentação do mundo – e não de ficar testando a sua paciência (que ela ainda nem entende do que se trata). Procure se lembrar disso!

5) Aposte no reforço positivo: se o “não” é válido quando o bebê faz algo que não deve, o incentivo é mil vezes mais importante a cada conquista. Por exemplo: sabe por que tem criança que adora dar tchauzinho e mandar beijo? Porque os adultos fazem a maior festa do mundo quando ela age assim (afinal, tem coisa mais fofa?)! Então, estimule as engatinhadas, o alcance de brinquedos distantes e cada pequena conquista. A tendência do bebê é repetir as ações quando incentivado!

 

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As broncas e as idades

A partir dos sete meses de idade, muitas crianças acabam se mostrando mais teimosas. Pode ser que você diga “não” para ela e ela repita a mesma ação, ao invés de obedecer. Mas nessa idade lembre-se que o que move a criança não é a desobediência propriamente dita, mas a curiosidade. Por isso, além de chamar a atenção, o ideal é distrair o bebê com outra atividade para desviar o foco.

Já à medida que a criança for crescendo, especialmente a partir dos dois anos, é interessante explicar a ela porque determinados comportamentos são errados. Conte que, por exemplo, se ela colocar o dedo na tomada, vai tomar choque, mas que ela pode brincar com outros brinquedos ao invés das tomadas.

Acredite: mostrar as consequências das atitudes erradas e o que fazer no lugar delas são sempre o melhor caminho para que o pequeno comece a assimilar certo e errado. Pode parecer que seu filho não entende, mas ele compreende demais, principalmente se dito com constância, repetição e carinho!