Quase todas as pessoas, quando conhecem a nossa família, dizem que Catarina é muito parecida comigo. Olhando para ela, no dia a dia, eu não tenho essa percepção. Mas, às vezes, quando olho uma foto, ou quando estamos vestidas com a mesma cor, também me impressiono com essa similaridade.

Na verdade, Cacá leva muitos traços do meu marido, mas como seus olhos são claros, como os meus, e seu cabelo também se assemelha muito ao meu, com leves cachos, é fácil encontrarmos as semelhanças. Só que lá no fundo, minha pequena é muito, muito diferente de mim. Quase o oposto, eu diria. E isso pode ser muito bacana, mas também bastante irritante.

Imagem: Arquivo Pessoal. A reprodução não está autorizada.

Catarina tem uma vitalidade física incrível, coisa que eu nunca tive. Me impressiona ver como ela gosta de natação, ballet, educação física (da qual eu sempre fugi, aliás) – e ainda faria mil outras atividades se pudesse. Pede para fazer aula de circo, de ginástica, de kung fu. Eu poderia ficar sem todas elas, sem peso algum na consciência!

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Cacá gosta de se relacionar com muita gente. Eu demorei (muito) para descobrir que também gostava. Fui uma criança tímida, de poucos amigos, e quase sem vida social. Minha filha não sossega enquanto não conhecer todas as crianças da escola nova.

Ver tudo isso que eu acabei de contar – como ela é mais solta, mais livre, até mais forte da criança que eu fui (gente, ela tem músculos! O bracinho é duro mesmo!), me deixa super orgulhosa. Mas tem também o outro lado, aquele que ela “deveria” ter puxado da mãe. Eu nunca precisei ser cobrada para fazer lição de casa, e só terminava quando constatava que o resultado estava satisfatório (e olha que para eu considerar bom, deveria estar bem caprichado). Já a pequena, escorrega entre as brincadeiras, e só senta para fazer a sua quando não tem mais jeito (e olha que ela diz que adora fazer! Mas é que há tantas coisas mais divertidas que vêm primeiro…). A professora disse que era para desenhar? “Ah, então não precisa pintar, né?”. Essa coisa de fazer pela metade quase mata essa CDF que vos fala!

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Enfim, ter um filho é perceber que ele pode até ser parecido com você na fisionomia, mas que, na personalidade, cada um é um. Que terá coisas em que ele te superará em muito (e você ficará toda orgulhosa) e outras que ele não fará tão bem (simplesmente porque pode ter outro interesse). Ter um filho é aprender a respeitar o diferente, mesmo quando você queria que ele tivesse herdado alguma virtude sua. É aprender a respeitar que ele escolherá seus próprios caminhos, e que você terá que entender que eles o levarão a lugares que você nunca sonhou para você.

Se observar essas diferenças já é um baita aprendizado durante a infância, imagino quando a pequena se tornar grande!