Doença caracterizada pelo excesso de glicose no sangue, a diabetes, além dos tipos 1 e 2, também pode afetar as mulheres durante a gravidez: é a chamada diabetes gestacional. E engana-se quem pensa que estão sujeitas só as mamães que já possuem a condição – a diabetes gestacional é mais comum do que se imagina!

Para entender melhor o assunto, reuni nesse post informações sobre a doença. Vem ver!

Imagem: 123RF

Como eu posso desenvolver diabetes gestacional?

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Durante a gravidez, nosso corpo acaba passando por diversas transformações. Uma delas consiste na redução da ação da insulina (um hormônio produzido pelo pâncreas que controla a quantidade de açúcar no sangue – tanto a que será usada como fonte de energia quanto o excesso, que acaba sendo armazenado).

E por que isso acontece? Como estamos carregando um bebê, precisamos produzir mais insulina para atender as necessidades do filhote também (que precisa da energia proveniente da nossa alimentação, que chega a ele pelo cordão umbilical), mas nem sempre o pâncreas trabalha em dobro. Quando isso ocorre, o resultado é que falta insulina, sobra açúcar no sangue e daí a tal da diabetes gestacional aparece!

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Vale destacar que alguns grupos são mais propensos a desenvolver a doença. São eles: mulheres obesas (ou que tenham engordado muito ao longo da gestação), em idade avançada (leia-se aqui mais de 35 anos), grávidas de gêmeos e, ainda, quem já possui histórico de diabetes na família, especialmente sendo um parente de primeiro grau. Caso seja a segunda gravidez, quem apresentou diabetes gestacional na primeira, ou teve um filho que nasceu grande (os bebês de mamães com diabetes gestacional costumam nascer bem gordinhos) também tem mais chances de ser afetada pela condição, que geralmente desaparece meses depois que a criança nasce.

Como eu descubro que eu tenho diabetes gestacional?

A boa notícia é que a mamãe pode descobrir logo no início da gravidez se ela tem tendência a desenvolver o problema. Ainda no pré-natal, um dos primeiros exames que o médico pede (de uma lista extensa) é o de sangue, onde também é feita a medição da glicemia em jejum. O teste pode servir de diagnóstico para quadros de hiper ou hipoglicemia e, também, de diabetes gestacional.

Lembrando que mesmo que dê negativo, o exame para detecção de diabetes é pedido novamente no segundo trimestre da gestação (nesse período é solicitado o teste de tolerância para glicose) e também no terceiro, que serve para fazer um monitoramento completo (para, caso seja detectada a diabetes, dar logo início ao tratamento).

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Agora, se a mamãe já é diabética, isso não significa que a diabetes dela afete o bebê. Se a condição for bem controlada, as chances de não passar para a criança são altas. Mas, claro, essa mulher vai precisar de atenção especial no pré-natal (e o acompanhamento frequente por meio dos exames).

E como a diabetes gestacional afeta minha gravidez?

A diabetes gestacional precisa de controle e atenção. Porque como a condição faz o nível de açúcar em circulação no sangue ficar mais alto, o perigo é que a substância acabe indo em grande quantidade para o bebê também. Assim, a criança cresce demais, o que dificulta o parto e aumentam as chances de ela desenvolver icterícia, hipoglicemia e problemas respiratórios.

Já para a mamãe, além dos riscos no parto, ela fica mais vulnerável a desenvolver outras complicações, como infecção urinária e pré-eclâmpsia (que consiste em quadros de hipertensão durante a gravidez).

Tratamento e prevenção

A mamãe com diabetes gestacional vai precisar de uma atenção ainda maior em relação à alimentação e às atividades físicas durante a gravidez, tudo para controlar o nível de açúcar no sangue. Alimentos doces terão que ser reduzidos do cardápio e refeições mais frequentes (e menores) serão indicadas. Esses cuidados são essenciais também para que a mulher não corra o risco de desenvolver diabetes depois do parto.

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Já em casos graves, pode ser prescrito o uso de insulina. Tudo com acompanhamento médico, que também será mais frequente para verificar a saúde do bebê (principalmente o tamanho, por isso mais ultrassons serão solicitados).

E olha só: para prevenir a diabetes gestacional, as recomendações são as mesmas que no tratamento – dieta equilibrada (com baixa ingestão de açúcar) e atividade física. Converse com o seu obstetra e veja o que ele recomenda para você!