O ano letivo mal começou, Cacá só teve uma semana e meia de aula, mas sabem que me deu uma vontade louca de contar um pouco da experiência que estamos passando em um colégio grande? A filhota acaba de vir de uma escola pequena, e a adaptação ao novo ambiente tem acontecido tanto para ela quanto para mim. Até o ano passado, eu levava sete minutos para chegar ao local onde ela estudava – apertava a campainha, e era recebida pela secretária, a querida Lúcia. Em dois minutinhos, lá chegava a filha ao portão (isso porque ela enrolava “pacas” para se despedir dos amigos), e voltávamos em menos de dez minutos para casa, apesar do trânsito das 18h. Tudo era pertinho, fácil e rápido. Eu era feliz e não sabia!

A opção por um colégio grande, para essa fase de ensino Fundamental, foi avaliada e reavaliada, mil vezes. No início eu resisti, pensando que a pequena teria mais atenção em um ambiente pequeno, como ao que ela estava acostumada. Mas sabem amor à primeira vista, que você não explica, mas sente? Foi a sensação que tive quando entrei pela primeira vez na atual escola, ainda quando estava avaliando mil e quinhentas opções para a nova etapa que Cacá viveria. Depois de conhece-la, eu não via mais nada, só torcia para que a mudança de casa desse certo, para que Catarina pudesse usufruir de um local que eu tinha achado tão bacana.

Só que essa escola era grande, contrariando tudo o que eu havia planejado até então. Foi preciso um trabalho interno de avaliação dos prós e contras, até que acabei fazendo a matrícula, em abril do ano passado. Eu nem sabia se conseguiria mudar de bairro, mas fui na loucura matricular a filha. E agora estamos aqui, vivenciando essa fase, cheia de novidades.

Vocês podem me perguntar: “mas já deu para saber como é ter uma filha em escola grande?”. Em alguns aspectos, sim. Imagino que ainda não tenha dimensionado tudo o que ainda pode acontecer, mas hoje eu diria o seguinte:

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Imagem: 123RF

  • Escola grande estimula a autonomia da criança. Não que uma criança não possa desenvolve-la num local pequeno, claro que pode! Inclusive, na escola de educação infantil em que Cacá estudou, esse era um dos grandes objetivos. O que quero dizer é que num colégio grande, principalmente depois que a criança já tem uma certa idade (com é o caso de Catarina), ela tem que se virar um pouco mais sem ajuda. Hoje Cacá tem que sair do meu carro, caminhar um pouco na escola levando sua mochila, até encontrar sua sala de aula. Vejo até crianças bem menores do que ela fazendo esse trajeto sozinha.
  • Os funcionários da escola, inclusive a professora, não vão saber todos os detalhes da vida do seu filho. E você vai sobreviver mesmo assim. Na escola infantil da Cacá, que era menor, todos os professores e funcionários a conheciam (desde a diretora à cozinheira). Eu conversava frequentemente com eles, pedia dicas para lidar com alguma situação específica com a pequena. Mas é claro que numa escola com milhares de alunos, a proximidade não é a mesma.
  • Em uma escola grande (boa), seu filho não será apenas um número. Para mim, isso depende muito, mas muito mesmo de como você trabalha em conjunto com a escola. Tenho uma amiga com filhos mais velhos, que estudam numa das maiores escolas da cidade, e que me dizia isso – ela se fazia presente na escola, participava dos eventos, marcava reuniões com a equipe pedagógica quando via alguma necessidade dos filhos, e se mostrava disposta a ajudar quando recebia algum feedback do colégio, dizendo que algum aspecto precisava ser melhorado. Com Catarina, por exemplo, eu mandei uma mensagem para a professora, explicando que ela tinha chorado nos primeiros dias, e contando que havíamos mudado recentemente de casa, que a pequena estava passando por um contexto muito maior de adaptação do que apenas o da escola. Tive um retorno incrível, com a professora trazendo Cacá pessoalmente ao meu carro para me dizer que ela havia ficado super bem, e sempre que nos encontramos ela me confirma que está tudo tranquilo com a filhota. Isso me deu uma segurança muito grande de que o processo está ocorrendo da forma como deveria!
  • O trânsito numa escola grande, em geral, é caótico. Quando eu me lembro que até o ano passado eu chegava na escola e sempre, ou em 99,9% das vezes, havia vaga na porta, eu quero morrer! Porque agora os carros param já nas proximidades do colégio. Quando estava analisando quanto tempo eu gastaria por dia para levar e buscar a Cacá, só havia colocado na ponta do lápis o cálculo do Waze, mas não sabia que eu demoraria mais 20 minutos entre o momento de chegar na escola e ver Cacá com o cinto afivelado para ir embora. Tenha isso em mente, se colocar seu filho em uma escola grande e precisar utilizar o carro para leva-lo/busca-lo.
  • Um colégio grande é uma ótima oportunidade de fazer mais amigos. Depois de pouco mais de uma semana de aula, Catarina tem cerca de oito amigas em sala de aula, com quem brinca diariamente. Para mim isso é um recorde! No ano passado, por exemplo, eram apenas três meninas na classe (contando com ela), e vejo que ela tem achado muito divertido poder interagir com um número maior de crianças. Isso foi algo que pesou positivamente para mim, quando me decidi pelo colégio grande, porque sei que a parte social da Cacá tem que ser trabalhada, inclusive por ser filha única.

Enfim, tenho curtido a experiência do novo colégio (só dispensaria o trânsito, do fundo do coração! Agora entendo perfeitamente a opção de tantas famílias pela van escolar! Não pretendo colocar a pequena no esquema – pelo menos não agora, mas certamente procurarei outras famílias na vizinhança para revezar. Quem sabe, né?). E se seu filho também estuda em uma escola assim, me conta suas impressões!

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