Além de dengue e chikungunya, agora mais uma doença que tem ganhado espaço nos noticiários é a caxumba. E para quem tem criança em casa essa é uma grande preocupação – por isso resolvi fazer esse post sobre o assunto, como um alerta e uma oportunidade de conversar com vocês sobre o problema. Alguns estados brasileiros têm registrado surtos da doença, caracterizada principalmente por dor e inchaço embaixo da mandíbula. E o perigo é que, se não tratado, o quadro pode evoluir para casos mais sérios, como pancreatite e meningite.

Em primeiro lugar, acho importante lembrar que existe vacina contra caxumba, e que essa é a melhor maneira de prevenção (alguns especialistas apontam, inclusive, que a falta de vacinação tem contribuído para o aumento de casos da doença nos últimos dois anos, quando algumas cidades voltaram a registrar de maneira recorrente pessoas infectadas pelo vírus). A seguir mais algumas informações importantes: vale dar uma espiadinha e compartilhar com outras mães!

Imagem: 123RF

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Quando eu devo imunizar meu filho contra caxumba?

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A imunização contra caxumba, conforme consta no Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde, é dividida em duas doses: a primeira deve ser tomada aos 12 meses de vida, que é a vacina Tríplice Viral (que protege contra caxumba, rubéola e sarampo), e, a segunda dose, vem na Tetraviral, (que imuniza ainda contra varicela), e é destinada para crianças de 15 meses.

 

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Como eu posso desconfiar de caxumba?

Entre os sintomas da caxumba estão inchaço e dor na região embaixo da mandíbula, além de dor muscular e ao engolir, febre, mal-estar e falta de apetite. Vale destacar que esses sinais são menos intensos nas crianças do que nos adultos (que geralmente são logo afetados nas suas atividades cotidianas por conta da intensidade desses sintomas). Portanto, é importante ficar atento aos pequenos!

Alguns outros sintomas, se observados, podem revelar um quadro mais sério da doença (e nesse caso é necessário procurar um médico com urgência!), como: sensação de dor e inchaço nos testículos (o que corresponde a um quadro de orquite, que é a inflamação nos testículos); ou então se a mulher sentir esses incômodos na região dos ovários (que se trata de ooforite, também uma inflamação).

Náuseas, vômitos e dor no abdômen superior também podem corresponder a uma complicação decorrente da doença (no caso, pancreatite); ou ainda a doença pode evoluir para um sério quadro de meningite (caracterizado por rigidez na nuca, dor de cabeça e fraqueza). Essas complicações são mais raras de serem identificadas, mas é preciso manter a atenção.

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Tem tratamento?

Sim. Primeiro, ao desconfiar da doença, é necessário procurar um médico infectologista que, dado o diagnóstico, dará início ao tratamento. Nas crianças, o pediatra é o grande responsável por diagnosticar a caxumba. Em relação aos remédios, podem ser receitados anti-inflamatórios, analgésicos e antitérmicos (mas apenas para aliviar os sintomas, porque não existe droga específica para combater o vírus da caxumba). Outro detalhe é que o doente deve permanecer em repouso enquanto durar a infecção, justamente para não piorar o quadro e evoluir para as situações mais sérias descritas anteriormente. Nas crianças, essa duração costuma ser de 10 a 12 dias (enquanto para os adultos a recuperação pode se estender até 18 dias).

Manter a hidratação do corpo também é fundamental nesse período, assim como uma boa alimentação (mesmo que muito provavelmente seja necessário investir em uma dieta mole e pastosa, pois o inchaço na região da mandíbula dificulta a ingestão de alimentos).

 

Outras formas de prevenção

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Assim como a gripe, os casos de caxumba aumentam nas épocas mais frias, porque o vírus da doença é transmitido pelo ar, ou por contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas (como nessa época as pessoas costumam ficar em ambientes mais fechados e com aglomeração, a chance de infecção é maior). Por isso, evite esses locais com o filhote e mantenha sempre a limpeza das mãos.

Mais um detalhe é que quem já pegou caxumba uma vez, dificilmente terá de novo (pois a doença leva à produção de anticorpos protetores para o resto da vida). Dificilmente a pessoa terá uma reinfecção, mesmo que tenha tido caxumba de um lado só.