Seu filho já consegue falar? Pois se ainda não, eu posso apostar que você está (levemente, para não dizer muito!) ansiosa para que isso aconteça! Quando Catarina era bebê, essa era uma das minhas maiores vontades – não só para que eu pudesse entender melhor suas necessidades, mas também para que pudéssemos nos comunicar em um outro nível (mulher adora falar, não é mesmo? E se for com o filhote, melhor ainda!).

Mas será que dá para estimular a comunicação verbal dos pequenos? O que uma mãe realmente pode fazer para ajudar nessa etapa do desenvolvimento (sem ficar neurótica e procurando ideias mirabolantes, que mais atrapalham do que auxiliam)? No post de hoje eu conto dicas simples, que quando colocadas em prática funcionam de verdade para a estimulação das primeiras palavras do bebê. Confira a seguir (e pode usar com o pequeno desde recém-nascido, viu? Nele as conexões cerebrais para a fala já estão se formando!):

 

  1. Converse, sempre

Mesmo que a criança ainda não saiba falar e, aparentemente, não entenda tudo o que você está falando, é importante conversar com ela. E, mais do que isso, é fundamental que você lhe responda. Isso porque, enquanto ela ainda não fala, a maneira que ela possui de se comunicar é por meio do choro (a primeira forma de expressão), ou então de sons (portanto, quando ela percebe que você lhe responde, passa a entender que existe uma comunicação! Sem contar que o vínculo entre vocês vai se tornando mais intenso, o que é mágico!). Pergunte como o pequeno está, narre o que vocês estiverem fazendo em um determinado momento, conte sobre o seu dia (tudo é válido!).

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Imagem: 123RF

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  1. Mantenha o contato visual

Ao falar com seu filho, não deixe de olhar nos olhos dele – isso é importante para incentivá-lo a se espelhar em você. Quando a criança te vê falando, consegue executar várias tarefas cerebrais ao mesmo tempo: além de ouvir, ela presta também atenção ao movimento da boca (o que a ajudará na tentativa de repetir o ato. Geralmente, a partir dos quatro meses os pequenos já manifestam os primeiros balbucios). Usar expressões faciais nessas horas é igualmente interessante para ajudar o filhote a entender a mensagem que você está tentando passar.

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  1. Está liberado falar “au-au”

Muita gente se pergunta se o fato de trocar algumas palavras por outras, para conversar com a criança que está desenvolvendo a linguagem (como é o caso de trocar cachorro por “au-au”, comida por “papá”, machucado por “dodói”), prejudica o aprendizado do vocabulário. Mas muitos especialistas defendem que não: que essas trocas inclusive ajudam os pequenos, pois são mais fáceis de serem repetidas. Contudo, não limite o vocabulário utilizado com o filhote apenas a essas expressões; use outras também, completas, para não retardar o aprendizado (de início, pode ser interessante utilizar frases mais curtas e objetivas, para a criança assimilar melhor).

Falar com voz infantilizada ou usando diminutivos (o que é muito comum ao conversar com uma criança) também não atrapalha o desenvolvimento (ainda bem, porque eu não conseguia evitar com Catarina!). Mas é bom não se exceder, para que ela vá assimilando as palavras corretamente.

 

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  1. Nomeie o que vocês veem

Em casa, ou ao passear com a criança na rua, aponte e diga o nome das coisas a ela (dessa forma, ela vai assimilando diariamente as palavras). Pelo fato do pequeno poder ver e, muitas vezes, tocar nessas “coisas”, o aprendizado de substantivos costuma ser mais rápido do que o de verbos. Contudo, invista no ensino dos dois: para os verbos, aposte na descrição das atividades cotidianas, como “agora você está comendo”, “agora você está tomando banho”, e assim por diante (descrever as etapas das atividades também é bacana, como, por exemplo, aproveitar a hora do banho para ensinar os nomes das partes do corpo).

 

  1. Deixe o pequeno falar

Seja por meio de palavras ou, se ele ainda não tiver um bom repertório, de outros sons e expressões, deixe que o filhote se manifeste. Essa dica vale, inclusive, para não deixar tudo ao alcance dele (de forma que ele precise, de alguma forma, se expressar para demonstrar o que deseja – seja apontando, balbuciando).

Tudo isso encoraja o pequeno a ir se comunicando (o que será importantíssimo lá na frente, inclusive). Mais um detalhe importante é sempre responder o que seu filho pergunta, para ele entender que está sendo estabelecida uma comunicação.

Vale lembrar ainda que cada criança tem o seu próprio tempo para desenvolver a fala, mas geralmente entre um ano e meio e dois elas já estão formando vocabulário. Alguns pequeninos podem, inclusive, aprender algumas músicas curtinhas nessa fase (não foi o caso de Catarina! Ela só falou de fato aos 2 anos e 3 meses, quando eu já estava totalmente impaciente! E só para tranquilizar as mães que passam pelo mesmo: hoje, aos 5 anos, ela se comunica muitíssimo bem!).

É interessante saber ainda que os pequenos possuem uma capacidade incrível de aprendizado de vocabulário (eles aprendem cerca de uma palavra nova a cada 90 minutos), entre um e dois anos. Por isso, invista na variedade de palavras para se comunicar com eles (porque eles aprendem de “ouvido”). Nesse post eu explico com mais detalhes sobre o desenvolvimento da fala das crianças, de acordo com a idade.

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Agora, se a ideia for acalmar o filhote durante uma crise de choro, cantar pode ser mais interessante do que tentar conversar com ele (foi o que esse estudo no Canadá mostrou! Dá uma espiadinha, porque é informação super relevante!). Vale a tentativa!