Sempre que falo sobre alimentação aqui no blog, muita gente me escreve, dizendo que adoraria que seu filho comesse melhor, mas não sabe como conseguir isso. Claro que existem crianças que comem bem todo o tipo de alimento saudável, e seguem uma dieta estritamente natural: só com frutas, legumes, verduras… Mas há também muitas mães que contam que, em suas casas, as coisas não funcionam assim: o dia-a-dia das famílias está cada vez mais corrido, e você acaba recorrendo a produtos industrializados, para tornar a rotina mais tranquila. Eu entendo perfeitamente isso, porque o corre-corre também acontece por aqui. E essa acaba sendo exatamente minha decisão: mesclar o arroz, o feijão, a carne fresquinhos de todo o dia, com alguns produtos práticos para os lanches, por exemplo.

E dá para oferecer uma alimentação melhor, mais saudável, fazendo modificações pequenas e realmente possíveis (que é o grande pedido das mães que leem o blog)? Eu acredito que sim! Atitudes simples, que fazem uma grande diferença na qualidade do que o filhote come (e que eu listei a seguir nesse post! Espero que sejam dicas bacanas!):

Imagem: 123RF

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  1. Substituir o néctar de fruta por suco natural, ou suco industrializado integral. Sabe o suquinho que você manda no lanche para seu filho? Ao invés de optar pelo néctar, que tem menos fruta, mais água e açúcar, prefira enviar um suco natural (não leva tanto tempo assim para fazer), ou um suco industrializado integral, que é 100% fruta! Não leva conservantes, antioxidantes, corantes! Quer outra ideia? Mande água! Hidrata o filhote e não tem calorias!
  2. Abra a cabeça para as opções de lanche! Quando você pensa no que mandar na lancheira do filhote, só vem à cabeça a bisnaguinha com manteiga? Pois saiba que existem outras opções mais saudáveis, e que vêm prontinhas para o consumo. Uma delas são aquelas cenourinhas baby, que os pequenos adoram, e que já vêm descascadas e lavadas. É só colocar no potinho e pronto! Por aqui, aproveito para mandar também alguns itens do almoço, que Catarina adora comer na escola, como milho verde na espiga ou pedacinhos de batata-doce. Como você já faz para a refeição, não é trabalho adicional!
  3. Reduza a quantidade de açúcar. Um dos maiores aprendizados que uma mãe pode ter é comparar os produtos no mercado. Porque lá você descobre que artigos aparentemente semelhantes não são iguais. Outro dia, vi que o complemento nutricional da Danone, o Sustain, tem a metade da quantidade de açúcar que as outras opções que costumamos colocar no leite dos pequenos, a partir de uma certa idade. E Catarina adorou o sabor – há as opções de chocolate, baunilha morango e uma muito legal, a vitamina de frutas zero adição de açúcares .
  4. Controle a quantidade ingerida. Quando eu era pequena, lembro que não existia uma variedade tão grande de produtos em casa, nem uma quantidade enorme. Sobremesa era um porção, e estava ótimo. Outro dia percebi que, se eu deixasse, Catarina comeria umas três porções depois do jantar – mas até nisso eu acredito que a moderação é necessária, porque os pequenos estão em fase de estabelecimento de hábitos. Sem a limitação de quantidade de doces e gorduras, por exemplo, favorecemos a ocorrência de obesidade infantil e futura.
  5. Elimine as “beliscadas” entre as refeições. Isso foi um aprendizado e tanto por aqui: enquanto deixei que Catarina comesse “só uma bolachinha” antes do almoço, a guerra se instalava na mesa durante a refeição. Ela enrolava horrores para comer, e acabava não terminando o prato. Agora, com os horários das refeições principais e dos lanches bem estabelecidos, vejo que ela tem mais vontade de comer a comidinha saudável que foi preparada.

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