Quem me conhece pessoalmente, de forma mais próxima, sabe: sou daquelas pessoas que recebem com justiça o título de manteiga derretida. E foi assim desde pequena: eu chorava para aprender a pular corda, com a música de abertura da novela, com uma palavra mais ríspida dita por um amigo, cantando parabéns para minhas irmãs mais novas, e vendo como elas estavam crescendo. Não, não é exagero – as lágrimas simplesmente vinham nesses e em muitos outros momentos. E mesmo quando eu não queria (geralmente em público), lá estava eu, me debulhando, abrindo meus sentimentos para quem quisesse ver.

Imagem: 123RF

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Ainda passo por momentos assim, mas, fazendo uma avaliação dos últimos tempos, acabei chegando à conclusão de que tenho me controlado mais. E, no fundo, a grande motivação para essa mudança também está relacionada à maternidade (dá para acreditar que ser mãe te muda até nisso?): porque percebi que, nem sempre, dá para se mostrar (aparentemente) frágil, na frente do pequeno.

A conexão que existe entre a mãe e a criança é algo indescritível – é tão intensa, que podemos dizer que o que um sente, o outro sente também. E se um filho se alegra quando estamos felizes, quando damos risada, é natural que também sintam, quando nos entristecemos ou choramos. Enquanto são pequenos, é difícil que eles percebam que nem toda lágrima é sinal de sofrimento; por isso se preocupam quando veem mamãe chorar, até que entendam que existem outros sentimentos que podem levar a esse estado.

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Descobri que ser mãe é aprender a ser forte. Talvez mais do que isso: parecer forte, diante de um filho. Porque quando, mesmo com medo (da febre só sobe, da falta de ar que não passa, da adaptação escolar, da mudança de casa, e até de não saber se você é realmente uma boa mãe), você sorri, está dizendo que tudo ficará bem. E, às vezes, é apenas disso que eles precisam: acreditar que está tudo bem.

E quando você não aguenta a carga emocional e chora? Se acontece com você, saiba que não está sozinha – em todas as casas, existem mães enxugando suas lágrimas atrás da porta, disfarçando-as com óculos escuros, ou contando a velha história do cisco que entrou no olho (engraçado, foi nos dois olhos!). E se mesmo assim o filhote perceber, não se sinta culpada. Porque ser mãe também é ser doce, e demonstrar que o coração deve estar sempre aberto para se conectar com o mundo. Talvez seja a melhor forma de ensinar um filho que ele é livre para sentir!

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