Um filho nasce. E você, que até então tinha o hábito de se colocar como prioridade na própria vida, aprende que é possível se dar, antes de satisfazer as próprias vontades. Sabe aquele arroz quentinho que saiu da panela? Pois é, ele fica para depois que o filhote parar de chorar, e voltar a dormir. As noites de oito horas de sono ininterruptas vão embora, e você se pega ao lado do berço, no meio da madrugada, completamente esgotada e, ao mesmo tempo, fascinada com a beleza daquele serzinho tão frágil sob sua responsabilidade.

Imagem: 123RF

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Fácil? Nem um pouco! Tem horas em que você chora (mesmo que só lá no fundinho, sem revelar para ninguém), querendo um pouco da sua vida de volta. Mas você continua, alimentada pela alegria de vê-lo crescendo, te reconhecendo, sorrindo! Se havia alguma dúvida de que essa mudança valia a pena, ela se dissolve, e você descobre que é exatamente isso o que você mais queria que acontecesse em seus dias.

O tempo vai passando, e você vai se surpreendendo ainda mais. E hoje foi um dia desses aqui em casa – fiquei doente, com pouca força para me levantar da cama (mas alguma dúvida de que fiz tudo exatamente como faço sempre?). Dor no corpo inteiro, o nariz que mais parecia uma cachoeira, e calafrios que demonstravam o aumento da temperatura. Febre de quanto? Nem sei, não tive tempo de medir. Mas uma vontade enorme, absurda, de me deitar e ficar na posição horizontal até a chegada da noite.

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Aí sabe aquele filhote de quem você cuida todos os dias? Ele cresceu (não muito, mas o suficiente para você sentir uma saudade enorme do tempo de bebê!), e percebe que você não está bem. Que a mamãe, tão forte, tão sabida, preparada para qualquer desafio da rotina, também tem seus momentos de quietude. E corre para pegar a maletinha de médico, para “olhar” seu ouvido, “escutar” seu pulmão, “analisar” sua garganta. Dá um remedinho de mentira, dizendo que você vai melhorar (e não é que você até se sente um pouco melhor? Ele não sabe, mas você “vê” no rótulo que acabou de tomar uma dose gigante de carinho, capaz de sarar tudo!).

Sabem, eu me emocionei. Olhei para Catarina e disse: “obrigada, filha, por cuidar tão bem de mim hoje”.

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Ao que ela respondeu: “obrigada você, mãe, por cuidar tão bem de mim todos os dias!”.

E quando já sentia uma lagriminha quase escorrendo pelo canto do meu olho, ela arrematou, me lembrando que gentileza é sempre bem-vinda: “mãe, é educado dizer de nada quando alguém fala obrigada, tá?”.

Como não viver de amor?