Conversando com uma amiga no último fim de semana, ela me contou que seu grande trauma com o filho pequeno é passear de carro com ele. Basta colocá-lo na cadeirinha, fechar a porta, que o chororô começa, e só para no momento em que ela desliga o motor e finalmente o tira dali. Confesso que não sei muito bem o que é passar por isso – aliás, eu usava o carro para fazer Catarina dormir (era “tiro e queda”, o balanço começava e ela dormia, miraculosamente! Com muito mais facilidade do que em casa, diga-se de passagem!), nas horas de maior desespero. Mas é claro que, de vez em quando, a pequena também reclamava (como era algo esporádico, geralmente havia algum motivo específico para a reclamação: fome, calor, ou até uma roupa que apertava, quando o cinto de segurança era colocado).

Pensando em todas as mães que passam por essa dificuldade com o filhote, eu reuni dicas práticas para fazer o passeio de carro dar certo: evitando que o bebê chore, para que todos possam curtir o momento. Espero que elas sejam úteis (e deixe nos comentários a sua dica, se ela não estiver listada aqui!):

Imagem: 123RF

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1) Fale com o bebê durante todo o trajeto. Para a maioria dos bebês que choram no carro, o principal motivo do descontentamento é não conseguir ver a mamãe, uma vez que ele está virado para trás (até um ano de vida, é essa a posição recomendada para o transporte dos pequenos, por ser mais segura). Por isso, assim que você entrar no carro para dar a partida, comece a falar com o filhote, para que ele saiba que você está ali, embora não consiga vê-la. Se não houver outra distração no carro (veja os itens a seguir), é provável que você tenha que cantar e conversar por um bom tempo (certa vez eu cantei “A Canoa Virou por quase uma hora na estrada!). Mas vale a pena!

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2) Use um bom espelho retrovisor. Existem espelhos que você fixa no interior do carro e que permitem uma melhor visualização do bebê (e ele pode aprender a observar a mamãe também). De todos, meu preferido é o Oly, um produto incrível sobre o qual eu comentei aqui. Ele não é apenas um retrovisor: toca música, acende luzes para chamar a atenção do filhote, e é operado por controle remoto. Esse vídeo mostra direitinho como ele funciona (lembrando que é importado, e você pode pedir para alguma amiga trazer do exterior ou procurar uma empresa que importe e venda no Brasil):

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3) Tenha uma comidinha sempre à mão. Se o filhote já está na etapa da introdução alimentar, vale a pena ter algo para oferecer a ele (tome cuidado apenas para dar algo que não cause engasgo, claro!). Essa é uma dica para os bebês maiores, que já deglutem bem, e que funciona: seja porque o filhote está com fome, seja porque a própria comida se torna uma distração (Catarina tem 5 anos e até hoje uso a tática, em momentos de trânsito ou longas viagens!).

4) Certifique-se de que o bebê está bem acomodado. Veja se o cinto não está apertado demais (inclusive, vá trocando a altura em que ele passa na cadeirinha, pois o bebê cresce e começa a ficar desconfortável), se a roupa não está pinicando (uma etiqueta no lugar errado faz qualquer bebê chorar nessa hora!), se não está com calor (se seu carro não tiver ar condicionado para a manutenção da temperatura, pode ser interessante tirar algumas peças antes de colocar o bebê no carro, pois normalmente eles transpiram muito!) ou, eventualmente, frio.

5) Nem barriga cheia demais, nem vazia. Uma das vezes em que tive problema com Catarina foi quando eu a levei para o carro logo depois da mamada – ela tinha refluxo, e regurgitou metade do que tinha tomado, no meio do caminho! Também não leve o pequeno para passear sem comer um pouquinho, pois ele pode sentir fome e chorar.

6) Leve alguém no banco de trás. Se o filhote se sente sozinho e chora sempre, uma boa saída pode ser levar uma pessoa no banco traseiro, junto a ele. Quantas e quantas vezes não tive que pular para o banco de trás, enquanto meu marido dirigia! Você pode tentar também colocar um bicho de pelúcia ao seu lado, com direito a cinto de segurança – não é que funciona para alguns bebês?

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7) Não se esqueça dos brinquedos. Eles ajudam MUITO durante o passeio no carro. Leve os preferidos do filhote ou simplesmente improvise (tenho uma amiga que pendurava talheres na alça que fica sobre o banco traseiro – o bebê passava a mão e eles faziam barulho – sucesso garantido!). Há alguns adesivos de vidro que podem ser colados e descolados inúmeras vezes, e que os pequenos adoram: entretenimento para o trajeto inteiro!

8) Coloque um DVD. Você pode prender o aparelho no banco de trás do carro (como alternativa, há suportes para prender o tablet, que funcionam da mesma forma – só que você precisará baixar músicas e filmes, para não depender de internet), de forma que o pequeno assista ao vídeo pelo caminho. Cuidado apenas com crianças que enjoam (em geral acontece com os maiores, os bebês não costumam ter problemas).

9) Coordene o passeio com os horários de sono do bebê. Se seu filho costuma dormir no carro, pode acontecer uma situação inusitada, que causa a maior choradeira – dependendo do momento em que é colocado ali, ele não consegue dormir e chora! Isso acontecia com Catarina: carro era uma experiência deliciosa, a não ser que ela já tivesse dormido, e fosse colocada na cadeirinha. Nessa situação ela simplesmente não conseguia adormecer (embora o balanço a deixasse sonolenta) e o resultado era o maior chororô (por isso eu preferia coordenar os passeios com a hora das sonecas).

10) Vire a cadeirinha do bebê para a frente, se sua idade e peso permitirem. Isso porque, para alguns pequeninos, é a única dica que realmente funciona. Mas como segurança vem em primeiro lugar, só faça a mudança se ela já for recomendada, ok?