Eu já comentei algumas vezes aqui no blog que a filosofia Waldorf me agrada bastante, apesar de ter optado por uma escola construtivista para Catarina. Para quem não sabe, esse método pedagógico, desenvolvido pelo austríaco Rudolf Steiner, tem entre suas principais características a valorização de elementos artísticos como meio didático, o estímulo da criatividade e o desenvolvimento de atividades que vão de encontro às necessidades de cada fase do ser humano. E, para mim, o mais bacana é perceber como crianças que o seguem (pelo menos as que conheço) são tranquilas, e transmitem um sentimento de felicidade – coisa que, tenho certeza, toda mãe gostaria de ver estampada na carinha do filho.

Imagem: 123RF

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Justamente por isso, existem elementos da pedagogia Waldorf que eu incorporei no dia-a-dia de Catarina – inicialmente de uma forma intuitiva, depois colocando maior atenção, por acreditar que elas complementam sua formação de uma maneira muito interessante. Claro que existem famílias que vivenciam muito mais intensamente essa filosofia, e nem de longe minha intenção é comparar o que acontece aqui em casa com a rotina delas. Mas eu acredito que é possível, para qualquer mãe ou pai que se interesse, essa incorporação na criação do filho – através de atividades, brincadeiras e mesmo na escolha das roupas e dos brinquedos dos pequenos. Gostou da ideia? Então vem ver algumas formas simples de fazer isso:

– Aposte no material vivo: materiais como madeira, lã natural e pano (os chamados vivos ou quentes) são naturais e estimulam o tato da criança – assim, é muito bacana usá-los em roupas e brinquedos (diferentemente daqueles feitos em plástico, por exemplo, que são frios e não oferecem “calor” de contato). Nesse sentido, bambus, cascas de coco, sementes e conchas também podem virar ótimos brinquedos.

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– Estimule o contato com a natureza: o contato com os elementos da natureza pode ser incentivado por meio de brincadeiras na água, na areia, na grama e até mesmo no barro. Elas ajudam a compor a percepção tátil dos pequenos e a fazê-los reconhecer seu limite corporal, especialmente as praticadas no solo.

– Incentive o aprendizado de trabalhos manuais: atividades como jardinagem e tecelagem cumprem a demanda da pedagogia Waldorf em estimular o contato com a natureza e ainda contribuem para a formação artística da criança (além do desenvolvimento psico-motor). O aprendizado dessas modalidades também abre espaço para o trabalho da criatividade e, especialmente a jardinagem, é uma excelente forma de se educar o olfato com elementos naturais, como a grama, as flores e a terra.

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– Deixe a criança livre: o momento da brincadeira deve ser de liberdade. Justamente por esse motivo, os brinquedos Waldorf são simples e não possuem tantas funções quanto os tradicionais e modernos – permitindo que a criança dê asas à imaginação. Por exemplo: no lugar de um cavalo, um pedaço de pau; de uma boneca que canta, uma sem expressão; de uma cabana pronta, um pano; de um forno, uma caixa de papelão. O pequeno não deve ser um espectador, mas fazer a brincadeira acontecer. Além disso, se possível, o ato de brincar não deve ser interrompido, pois é nele que a criança adquire e desenvolve a concentração.

– Não apresse o desenvolvimento: em uma escola Waldorf a criança aprender a ler e a usar o computador com mais idade, em relação ao que acontece, por exemplo, em um colégio construtivista. Mesmo que seu filho receba outro tipo de educação escolar, a regra da pedagogia de Rudolf Steiner de transmitir conhecimento de forma balanceada e adequada à idade do aluno pode ser aplicada em outras situações cotidianas do pequeno. Respeite os momentos de brincadeira (e garanta que eles aconteçam), de “não fazer nada”, enfim, o tempo da criança. Ela precisa manter viva a vontade de aprender – por isso deixá-la fazer suas próprias descobertas e não entregar as coisas prontas são ótimos exercícios para que ela não perca esse estímulo.