Quem tem criança em casa sabe que não é difícil ser surpreendido por pedidos de um cachorrinho de estimação. Adotar um pet é sempre uma grande responsabilidade, e quando temos um filho pequeno esse compromisso aumenta – afinal, temos que levar em conta sua segurança, com a chegada do novo amigo. Como já contei para vocês algumas vezes, eu tive cachorro em boa parte da minha infância, e sei o quanto esse contato pode ser positivo para os pequeninos, que acabam aprendendo muito sobre responsabilidade e respeito com outros seres. Mas os benefícios não param por aí: segundo um estudo desenvolvido na Finlândia e publicado na revista científica Pediatrics, bebês que convivem com cães a partir do primeiro ano de vida têm menos chances de apresentar problemas de ouvido e respiratórios (ou seja, um ótimo motivo para você criar coragem e fazer uma grande surpresa para o seu filho!).

Mas é importante lembrarmos também que ter um animal envolve tarefas diárias, como passeios, brincadeiras, servir as refeições e, claro, limpar a sujeira. Sem falar na tarefa de educá-los – assim como as crianças, um cachorro não pode crescer sem limites (do contrário, podem desenvolver problemas de comportamento, que são as principais causas do abandono e consequente aumento do número de animais nas ruas). É essencial levar tudo isso em conta antes de trazer um bichinho para casa, para não provocar frustrações na criança.

Depois de tudo isso, chega o momento de pensar no cão ideal. Protetores por natureza, os cachorros costumam atribuir imensa fidelidade aos humanos – e isso tende a ser ainda maior com as crianças, pois eles percebem que elas são mais vulneráveis, assim como os seus filhotes. Na hora da escolha, o principal ponto a ser considerado é selecionar um cachorro que tenha tido uma boa socialização nos primeiros anos de vida, ou seja, que esteja habituado à presença de pessoas e também de outros animais. Além disso, é importante saber que raças pequenas não são as mais indicadas para as crianças, pois são mais frágeis e as brincadeiras dos pequenos podem machucá-las. Entre os cães de porte médio e grande, alguns ainda possuem maior tolerância com estímulos diferentes, sendo os melhores para o bom convívio com os nossos filhos. Veja quais são eles:

– Golden Retrivier: donos de uma natureza sensível e extremamente sociáveis, os Goldens são ótimos com crianças. Contudo, um dos “defeitos” do mascote dessa raça é ser bonzinho demais, o que faz com que os pais precisem ficar atentos para que os filhos não passem dos limites com ele (será difícil ouvi-lo protestando, quando se sentir incomodado).

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– Labrador: muito brincalhões (especialmente os machos), os cães dessa raça adoram uma bagunça ao lado dos pequenos. Jogos de bola e natação estão entre as atividades preferidas dos labradores, que precisam de doses diárias de exercícios – por isso, tendem a se dar melhor em famílias mais ativas e esportistas.

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– Buldogue Francês: os Buldogues são muito brincalhões, alegres e afetuosos. É um dos cães com maior nível de tolerância e, por isso, costuma ser muito procurado por famílias com crianças. Pelo porte médio e pelagem baixa, não demanda tanta frequência de exercícios e cuidados estéticos.

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– Buldogue Inglês: o Buldogue Inglês é muito bom com crianças, mas, ao contrário do primo francês, não possui tanta disposição para brincadeiras. Contudo, também é muito carinhoso, tolerante e bem humorado. Por ser braquicefálico, ou seja, possuir “focinho curto”, se cansa mais rápido e alguns passeios por dia já são suficientes para exercitá-lo.

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– Bernese: o “tamanhão” deles pode assustar, mas os Berneses são muito calmos e amistosos. Possuem inteligência acima da média, sendo fáceis de educar, e ainda são dotados de instintos protetor e vigilante aguçados, o que faz deles verdadeiras babás dos pequenos.

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Os vira-latas também podem ser grandes amigos dos pequenos: o único cuidado indicado por veterinários é que conheçamos a linhagem deles, para garantir que não possuam antecedentes agressivos. Também vale lembrar que, para garantir o bom convívio entre pets e crianças, é essencial que os mascotes estejam com as vacinas em dia e que os momentos de interação sejam supervisionados.