Sabe aquela loucura do primeiro ano do bebê? Aquele cansaço por acordar algumas vezes durante a madrugada, a dor do início da amamentação, o receio da volta ao trabalho, da introdução alimentar, do primeiro tombo… Quando você está passando por essa fase, o trabalho é tão grande, que você jura que nunca sentirá saudades desses desafios. Mas o tempo passa, e quando você menos espera, se pega desejando que fosse possível voltar no tempo, para ter seu bebê de volta em seus braços.

nao quero mais naninha

Foi exatamente o que aconteceu comigo essa semana. Estava colocando a pequena para dormir, quando Catarina me disse algo que, de certa forma, deixou meu coração apertadinho: “mãe, eu não quero mais minha naninha”. Ela se referia a uma almofada de anjinho, que tem sido sua companheira noturna há anos! É ela quem a pequena abraça para descansar, quem lhe dá segurança para dormir em casa e nas viagens – e, de repente, meu “bebê” falava que não precisava mais dela.

Comecei a conversar com a filhota, então, sobre o assunto, quando uma luzinha vermelha acendeu em minha cabeça:

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– Filha, você tem certeza de que não quer mais seu anjinho?

– Tenho, mãe, porque eu não gosto mais dele.

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– Mas, filha, você fez questão de levá-lo conosco para a Disney!

– É que eu comecei a não gostar mais dele durante a viagem. Agora eu quero dormir com outra naninha.

Foi aí que tudo fez sentido. Porque enquanto estivemos fora, a amiguinha predileta de Catarina passou a ter uma outra “melhor amiga”. E, reproduzindo o acontecimento, a pequena fazia agora a mesma coisa com sua almofadinha.

Expliquei que ela tinha liberdade para escolher outra naninha, se quisesse, bem como poderia ficar com a antiga. Falei que certas coisas mudam, enquanto outras permanecem as mesmas. Que crescemos, amadurecemos, mas que continuamos a amar as pessoas importantes à nossa volta. Que alguns amigos vão, outros chegam, e que, no fim, o que verdadeiramente importa é sermos bons e espalharmos felicidade. Porque fazendo isso, o resultado só poderá ser uma vida feliz.

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Nesse momento, Catarina abriu um grande sorriso. Abraçou seu anjinho, me deu boa noite, e dormiu tranquila.

P. S – O anjo continua sendo sua companhia em todas as noites. Mas eu sei que, em breve, ele será apenas uma lembrança – pois é inevitável que a pequena cresça.