Se você tem em casa uma criança que come pouco, sabe como isso pode ser especialmente preocupante. Faz parte do “kit maternidade”, que toda mãe recebe quando o filho nasce, querer alimentar o pequeno da melhor maneira possível (e quando ele se recusa a comer, você apela para as mais diversas estratégias!).

Acho engraçado quando ouço especialistas falarem sobre o assunto, dando dicas praticamente impossíveis de serem colocadas em prática. Se você fizesse tudo conforme manda o figurino, seu filho nunca poderia ver TV enquanto come, você não deveria distrai-lo durante a refeição, nem deveria insistir para que ele coma mais uma colher (sendo que o prato está lá, quase intocado). Fácil falar, mas quando você tenta dar a comida a uma criança pequena inquieta, sem uma boa distração – uma história, uma micagem – o resultado em geral é uma deliciosa crise de birra, que começa depois da terceira colherada!

menino comendo feliz

Aqui em casa eu já me conformei que Catarina é uma criança que não come muito (e como diz o pediatra dela: “por que a preocupação, se ela come de forma variada, e está fisicamente bem?”). Nós chegamos a um equilíbrio: a pequena come o suficiente para crescer de forma saudável, sem que seja necessário travar uma batalha a cada refeição. A seguir, eu compartilho alguns aprendizados importantes que tive nesse processo, e algumas dicas que talvez possam ajudar você com o filhote:

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1) Distraia sim, mas sem ficar escrava da televisão. Se você me perguntar se Catarina já comeu na frente da televisão, vou ter que dizer que sim (vida real é isso!). Mas não quer dizer que ela só coma dessa forma (muito pelo contrário, ela almoça e janta, em geral, na mesa). Agora cá entre nós: sabe aquele dia em que o filhote está muito cansado (e você sabe que ele vai dar trabalho para comer), ou doentinho? Minha opinião pessoal é que, nesses dias, ter uma boa distração ajuda muito – e mesmo a TV pode ser uma boa aliada! Uma outra alternativa bacana é contar uma história na mesa, daquelas bem longas, que acabam, coincidentemente, com a última colherada. Por aqui o resultado é fantástico!

2) Insista – apenas o suficiente. Se você percebeu que seu filho não quer mais comer porque só pensa em sair correndo para brincar, não vejo problema algum em insistir para que ele coma mais um pouco. O problema é quando a criança já comeu o bastante e você fica amolando para que ele coma além da conta; ou quando a criança experimentou, disse que não gostou e você obriga que ela coma mais um pouco. Deixe para oferecer novamente outro dia esse alimento, ou prepare-se para meia hora de guerra.

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3) Coma junto. Faz toda a diferença! Uma coisa é colocar o prato da criança na mesa e ficar ao lado resmungando: “vai, come mais um pouco”, e outra (muito melhor!) é fazer uma refeição em família, onde seu filho percebe que faz parte de uma atividade em que papai, mamãe e ele estão envolvidos! Come-se também pelo exemplo, vendo que os adultos colocaram no prato a couve-flor, o alface, o tomate…

4) Invista no sabor dos alimentos. Você gosta de comer comida sem gosto? Eu não gosto, definitivamente! Pois com as crianças acontece o mesmo – a gente acha que não, mas elas curtem uma comida saborosa! Dizem que esse é o segredo dos pais franceses para que as crianças comam bem desde o início – usar ingredientes naturais e deixar a comidinha bem temperada. Aqui em casa já notei que Catarina come bem melhor dessa forma.

5) Se seu filho não comeu bem, não compense com guloseimas. Esse é o ponto-chave: não compensar uma boa refeição com um monte de baboseiras (porque vira um ciclo vicioso: seu filho aprende que não precisa comer o que deve, porque depois ganha aquilo que gosta!). Deixe que ele sinta uma “fominha” até a próxima refeição – é provável que ele se alimente bem com a barriguinha roncando.