No início das férias escolares (bem no comecinho, para falar a verdade), eu cheguei a me perguntar que raios estava fazendo ao dedicar tantas horas do meu dia ao lado profissional. Mesmo trabalhando em casa (geograficamente falando), eu me considero uma mãe que “trabalha fora”. Tenho várias atividades que não estão ligadas à Catarina – escrevo, reviso, vou a reuniões, eventos… Ou seja, uma parte da minha vida ocorre no mundo dos adultos, apesar de estar intimamente ligada à maternidade – afinal, o blog trata exatamente desse assunto.

Como Catarina não está na escola, passei a trabalhar menos durante o dia. Viajamos e eu tive oportunidade de estar com a pequena em quase todas as horas do dia. Nós temos uma ligação muito bacana, e posso dizer que acompanho seu crescimento de perto. Mas esse “intensivão” de tempo que passamos juntas me fez perceber coisas que eu ainda não havia percebido – o quanto ela está esperta, inteligente, como consegue formular raciocínios complexos e como sua imaginação é cerca de 1000% mais desenvolvida do que a minha, com a mesma idade.

De repente, confesso a vocês, eu estava apaixonada por essa nova rotina de estar o tempo todo com ela. Os dias pareciam cheios de cor, de alegria, de diversão… Até que voltamos para casa. E aí, não havia mais a novidade das viagens para diverti-la, nem as crianças com que Catarina brincou por semanas. Também não havia o restaurante para servir as refeições prontas e para lavar a louça depois. Nem o marido (que durante suas férias dividiu as atividades de cuidar da pequena), que voltou a chegar em casa apenas para o jantar. Foi aí que eu percebi que a rotina das férias não tem absolutamente nada a ver com a de uma mãe que trabalha em casa e cuida dos filhos, dia após dia.

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Percebi que não havia mais diferença entre os dias da semana. Segunda, quinta, sábado ou domingo era a mesma coisa. Meu repertório de brincadeiras se esgotava rapidamente – era brincar com bonecas, com o kit de médico, pintar, cantar, esconde-esconde, pega-pega e o dia ainda não tinha chegado à metade. Eu não conseguia ir da sala ao quarto sem ouvir o grito de “manhê!”. Tudo o que eu fazia – supermercado, farmácia, almoço, limpar a casa – era sempre com a pequena a tiracolo. E, por vezes, eu me perguntei: “como alguém consegue dar conta disso o ano todo?”.

Mas eu sei que há muitas mães que dão conta disso e de muito mais. Que não têm ajuda para cuidar da roupa, que passam boa parte do dia na cozinha, que não tem uma mãe ou uma sogra por perto para ficar com a cria quando a coisa aperta. E que fazem tudo isso sorrindo, com a certeza de que estão fazendo o melhor por suas famílias.

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Se você trabalha “apenas” em casa (aliás, como alguém tem coragem de usar a palavra “apenas” para definir o que você faz?), saiba: eu te admiro pra caramba!