Por Anna Carolina Bruschetta

Pois é, já estamos em 2015! Passou o Natal, passou o Reveillon e estamos novamente com aquela famosa lista de desejos, metas e aspirações para o novo ano que chegou: entrar na academia, pagar as dívidas, viajar mais, trabalhar menos, ter mais um filho, ficar mais tempo com o filho que você já tem e por aí vai… Planos que, na maioria das vezes, são muito focados em nosso próprio bem-estar e no bem-estar de nossa família. Mas, será que não poderíamos ir além?

Que tal incluir nessa lista alguma meta pensando na construção de uma sociedade mais justa e sustentável? Assim, olha só que legal, além de você realizar ações pensando no outro, também será beneficiado e beneficiará seus filhos e a sua família – afinal, somos parte do prédio, da rua, do bairro, da cidade e dessa sociedade que tanto criticamos.

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Claro que, para construirmos este mundo melhor, não precisamos apenas almejar resultados grandiosos, como encontrar a cura de uma doença ou pacificar uma região em guerra (mas saiba que existem centenas de pessoas no mundo que estão, neste momento, realmente traçando planos para atingir esses objetivos). Comece com gestos simples dentro da sua casa e vá expandindo.

Ficou em dúvida? Não se preocupe, aqui estão algumas dicas:

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Na sua casa:

  • Você pode engajar toda a família para reduzir o consumo de água. Sim, a crise hídrica é uma realidade em SP, e se cada um fizer sua parte, todos poderão ter acesso à água tratada e disponível nas torneiras.
  • Já que estamos falando em redução do consumo de água, aproveite para reduzir seu consumo de energia elétrica (no Brasil, a maior parte da energia gerada é através das hidrelétricas). Será mesmo que você precisa ter tantos equipamentos elétricos na sua casa? Será que precisa manter todos ligados na tomada o tempo todo? E a televisão que fica ligada enquanto nossos filhos brincam? Será que não é o momento de mostrarmos para eles que, enquanto eles brincam, a televisão precisa ser desligada e assim fazermos crescer uma geração mais preocupada com o consumo sustentável?
  • E as famosas sacolinhas do mercado? Já pensou em abolir o uso este ano? Existem inclusive redes de supermercado que dão desconto se você não utilizar sacolas plásticas.
  • O mundo ainda sofre com a fome. Parece uma realidade distante da nossa, mas, no Brasil, é uma realidade para milhões de pessoas. Pense nisso quando for à feira, no mercado, no restaurante e nas festas das crianças. Precisamos evitar o desperdício e, principalmente, orientar nossos filhos sobre o assunto. Uma dica que eu recebi de uma nutricionista, e que deu muito certo lá em casa, foi montar cardápios semanais e, a partir deles, elaborar a lista de compras. Outra dica é buscar receitas de aproveitamento integral de alimentos. Você sabia que a casca do abacaxi rende um belo suco? Que a folha da beterraba pode ser refogada? Que a casca da batata pode virar um petisco?

No seu prédio:

  • Você sabia que no Brasil, a população está envelhecendo e, nas grandes cidades, muitos residem sozinhos? Com certeza você deve ter algum vizinho nessa situação. Já pensou em levar um bolo de presente para ele ou ela? Há idosos que precisam de ajuda para anotar horários de remédios. Você pode montar uma planilha e imprimir as cópias para ajudar nessa organização.
  • Sabe aqueles brinquedos, roupas, livros que nossos filhos já não usam mais? Você pode realizar uma feira de trocas no prédio e o melhor: levar os pequenos. Deixe eles escolherem o que querem compartilhar. Meu filho gosta de trocar livros, já virou um hábito lá em casa.
  • Outro dado interessante é que as brasileiras estão tendo cada vez menos filhos. Se há 20 anos a média de filhos era de 6, atualmente, esta média caiu para 1,9. Isso significa que aquelas famílias com mesa cheia e muitas brincadeiras estão ficando bastante reduzidas. Por outro lado, trocamos as casas por apartamentos – e essa é uma boa oportunidade de incentivar a convivência de nossos filhos com outras crianças. Os pequenos podem brincar com os colegas no parquinho, aprender a dividir seus brinquedos, e descobrir, desde pequenos, como ter uma convivência harmoniosa.

 

No seu bairro:

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  • Aquela lâmpada que queimou no poste, aquela praça que está cheia de entulho, aquele buraco bem na entrada da sua rua – quantas vezes você já reclamou disso? Experimente acionar (e acompanhar) os órgãos que são os responsáveis pelas devidas manutenções.
  • E aquela criança que você vê em situação de vulnerabilidade (sim, é assim que devemos chamar crianças expostas a riscos; elas não são carentes, são vulneráveis)? Não feche os olhos para crianças vendendo balas no farol ou sendo exploradas por adultos. E, principalmente, não ensine seu filho a transformar um outro ser humano em invisível. Pegue o telefone, disque 100 e denuncie. Imagine que fosse seu filho na mesma situação: se alguém presenciasse uma situação de violência contra ele, você não gostaria que denunciassem?
  • Certamente devem existir no seu bairro moradores adultos na mesma situação de vulnerabilidade: pessoas que dormem na rua e passam por necessidades extremas. Não se lembre dessas pessoas apenas na época de Natal – elas precisam de ajuda o ano todo. Comida, roupas, produtos de higiene, remédios, livros (muito adoram ler!), um olhar e um olá, como vai, também fazem muita diferença.

Viu só quantas coisas simples vocês pode fazer? E olha só que nem chegamos a mencionar dicas para cidade, país e o mundo (sim, você pode colaborar com causas internacionais!). Mas aí já vale um novo post!

Vamos construir um 2015 melhor para nós e nossos filhos – mas sem esquecer também do vizinho, das crianças nas comunidades, dos bebês nos abrigos, da cidade onde moramos. Vamos construir um mundo melhor para todos!

anna carolina