Quando Catarina tinha pouco mais de um ano, começou a demonstrar de forma muito incisiva suas vontades. Sim, a pequena começou a bater em quase todas as pessoas que via pela frente, quando era contrariada (aparentemente eu era a única que ela poupava). Isso me causava um desconforto imenso – quantas e quantas vezes não me perguntei onde eu estava errando. Claro que eu desejava que ela fosse uma criança tranquila, calma e que respeitasse os adultos e crianças de seu convívio. Mas não era o que acontecia…

Se o mesmo acontece com seu bebê, mesmo que você tente mostrar de todas as maneiras a ele que bater é errado, preciso dizer que entendo perfeitamente sua frustração e preocupação. Sei também que provavelmente você está fazendo o melhor que pode, embora não esteja tendo sucesso (mas saiba que quase todas as mães enfrentam isso em algum momento – não está acontecendo apenas com você!). E agora vem a parte boa: digo que são grandes as chances de que isso seja apenas uma fase, que passará daqui a algum tempo (pode levar mais de um ano; aqui levou!).

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A vantagem de atualmente ser mãe de uma menininha de quase quatro anos é que consigo olhar para trás e dizer: isso passa! Catarina (praticamente) não bate mais. Digo praticamente porque conheço bem a filha que tenho, e sei que, de vem em quando, ela pisa no pé da criança que veio tentar tirar seu brinquedo (você acha que ela se intimida com meninos, alguns até maiores do que ela? Que nada!). E, claro, se percebo o que ela fez, repreendo na hora – peço para ela se desculpar, abraçar o amiguinho (e, se levou o brinquedo na base do tapa, terá que devolvê-lo ou compartilhá-lo, para perceber que não é assim que se luta por algo que se quer). Aos poucos ela foi entendendo que bater não era a solução, e que respeitar o limite do outro é fundamental.

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Vendo a evolução de Catarina nessa questão, observei que sua agressividade estava relacionada com uma falta de maturidade e de capacidade de expressar o que desejava. O cérebro do bebê é um órgão em constante mudança – e, realmente, todo o sistema de processamento das emoções vai se estabelecendo aos poucos. Notei também que, depois que o bebê começa a falar, suas reações melhoram muito – ele percebe que não precisa bater, apenas dizer qual é sua necessidade naquele momento.

Outra observação que fiz com a pequena é que, em algumas semanas, elas parecia estar especialmente brava. E muitas vezes isso estava relacionado a um maior cansaço – porque estava dormindo mal, ou tinha ficado doentinha. Em geral, quando eles dormem mal ou ficam doentes, nós, mães, também ficamos mais cansadas – aí sua paciência diminui e seu bebê sente! Nessa hora respire fundo e conte até dez, para não piorar a situação.

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Mas enfim, o que fazer quando o bebê bate? A minha resposta é muito pessoal, porque não sou especialista no assunto, apenas uma mãe que já passou pela experiência. Eu diria que é importante ser firme e mostrar que ele não pode agir daquela maneira (fale com seriedade, eleve o tom de voz e faça cara feia, pois ele vai entender direitinho!). Mas nunca bater (afinal, você não pode dizer que ele não pode bater nos outros e fazer exatamente o contrário, concorda? Como sempre, acredito muito na força do exemplo!). E se o tempo passar, mas a agressividade não, vale a pena uma avaliação: há algo que está incomodando seu filho? Ele está aprendendo esse tipo de reação com alguém? Seria uma forma de dizer que ele está precisando de mais atenção?

No fim, também nessa questão, a constância dos pais é fundamental – talvez seu bebê precise que você diga uma, duas, mil vezes que ele não pode bater. Com firmeza e com carinho, ele acabará entendendo seu recado!