Há muito tempo eu tenho vontade de falar sobre espiritualidade aqui no blog, mas, sinceramente, não sabia se era uma boa ideia. Primeiro porque não estou aqui para defender qualquer religião, nem para dizer como uma mãe deve ou não deve tratar o assunto com seus filhos. Devo deixar claro que respeito a crença de cada leitora e a forma como escolheu para conduzir o tema dentro de casa. E que o que falo a seguir são apenas meus pensamentos, minhas reflexões e minhas observações sobre as reações de minha filha sobre a questão.

Quando Catarina era um pouco menor, eu me perguntava quando deveria conversar com ela sobre Deus (ou uma força maior, ou papai do céu, esteja à vontade para chamar da forma que quiser). Para mim, naquela época, não fazia muito sentido falar qualquer coisa – sentia que ela não se localizava no espaço, no tempo e achava muito complicado falar sobre algo tão abstrato, se para ela alguns conceitos concretos ainda não haviam sido assimilados. Na minha lógica (vejam bem, na MINHA lógica), ela precisaria primeiro entender o que era visível, palpável, para depois ser apresentada a algo diferente.

Eu ouvia algumas mães amigas contando que rezavam à noite com os filhos, mas, sinceramente, não tinha vontade de fazer o mesmo. Não queria que ela reproduzisse uma série de palavras sem entender minimamente o que significavam. Então eu esperei, até sentir que era o momento certo.

As coisas começaram a mudar quando, por iniciativa própria, Catarina começou a me perguntar sobre vida e morte. Como já contei nesse post aqui, ela me fez perguntas que iam muito além do que eu achava que ela entendia. Pouco a pouco, comecei a contar a ela o que eu acredito – inclusive que estamos aqui de passagem e que existem outros lugares onde a vida se manifesta.

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Eu não sei precisar bem quando foi que o assunto passou a fazer parte do nosso dia-a-dia, porque o processo foi muito natural, sem forçar. Foi como se uma conversa levasse à outra, e à outra… Até que percebi que nos últimos meses havíamos estabelecido uma rotina ao fim do dia, na hora de dormir, de agradecer por mais um dia e por todas as pessoas que amamos.

Embora, no início, eu ainda tivesse dúvidas sobre a importância desse momento para Catarina, comecei a perceber que isso gerava um sentimento de tranquilidade e de segurança nela. Sei que muitas vezes ela pensa: “mamãe não está aqui agora, mas há alguém cuidando de mim”. Pensando em todos os instantes da vida em que essa força é aquela que te puxa para cima, que te faz continuar no caminho, fiquei feliz por ela ter essa sementinha plantada. Certamente crescerá e florescerá, a seu tempo, sem pressa.

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