Antes de mais nada, devo contar a você, que não me conhece há muito tempo, que sou uma pessoa legal. Aliás, muita gente me diz que eu tenho um jeito meigo e tranquilo de me expressar (afirmação com a qual eu não concordo muito, mas aceito de bom grado), que sou uma boa ouvinte e uma mãe paciente. Mas hoje levantei com o pé esquerdo, e não encontrei o direito para me equilibrar. Resultado – estou vivendo um daqueles dias que chamo de “mãe nos cascos”.

Imagem: sean dreilinger via Compfight cc

Imagem: sean dreilinger/Creative Commons

Sabe aquele dia em que tudo parece dar errado? Saí para buscar o resultado de um exame e levei uma hora a mais do que o normal, simplesmente porque haviam errado meu nome no registro (bendita hora em que escolhi Catarina como nome da minha filha. Porque Nívea, minhas caras, se transforma em Nívia, Lívia e uma porção de outras variações inimagináveis!). Então cheguei em casa e liguei para o médico, com o qual eu tinha consulta marcada essa tarde. Adivinhem? Meu nome não constava na lista das atendidas do dia (aliás, do mês, porque só consegui reagendar para novembro. Esqueci de perguntar se havia alguma Vivian ou Lígia marcada… Vai que era eu!). E, paralelamente a isso, minha filha resolveu testar minha santa paciência de milhões de formas diferentes – derrubando o suco de abacaxi (que ela não queria tomar – “ops, mamãe, caiu!”) no chão, dando respostas atravessadas e escondendo a roupa do ballet, enquanto corria pela casa de pijama.

Em um dia normal, eu limparia o suco de abacaxi sem reclamar, e perguntaria se ela não gostou do sabor (não faria outro, mas tentaria convencê-la a tomar na base da boa vontade). Eu explicaria que é feio responder daquela forma para as pessoas, que poderiam ficar tristes e chateadas; eu brincaria de pega-pega pela casa até que ela me dissesse onde escondeu o collant. Mas hoje não, porque é dia de mãe nos cascos!

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Limpei o suco do chão e falei para ela tomar o que ainda restava no copo (“não quero saber, toma que faz bem. Grrrrrrr”). Peguei os brinquedos que Catarina ganhou no Dia das Crianças e coloquei em cima do armário (“onde vão ficar o dia todo! E se responder desse jeito de novo, pode ter certeza de que os outros sobem também!”). E fiz a minha cara de dragão soltando fogo pelas narinas (com a sobrancelha levantada, sabe?), até que a roupa do ballet se materializasse na minha frente.

Cá entre nós, eu detesto a mãe nos cascos. Não me orgulho dela, não, muito pelo contrário. Mas que sua visita, ocasionalmente, coloca ordem na casa, ah, isso é inegável!

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P.S. – Vale registrar o comentário de Catarina: “papai, hoje é melhor fazermos tudo direitinho, porque a mamãe tá braaaava!”