Hoje eu levantei… triste. Pois é, a palavra é exatamente essa, embora quanto mais eu pense sobre o assunto, menos eu me sinta no direito de usá-la. Engraçado como não falamos normalmente sobre tristezas, a não ser com aqueles de quem nos sentimos muito íntimos. Pergunte a uma pessoa como ela vai, e prepare-se para ouvir a mesma resposta, independentemente do estado de espírito de quem responde (“tudo bem, obrigado!”).  Por mais triste que a pessoa esteja, é provável que ela responda que está bem, por uma convenção de nossa sociedade.

Meu aniversário acontece no fim do mês, e todos os anos, conforme ele se aproxima, paro para fazer uma revisão de vida. Sabe aquela hora da faxina geral, de mandar embora o que não serve mais (inclusive pensamentos e sentimentos), para começar um novo ciclo? É justamente o que está acontecendo por aqui. Dessa vez, a marca dos 35 anos parece especial. Até então eu estava mais perto dos 30 do que dos 40 – uma “flor de menina”, praticamente. Mas não há como não perceber a passagem do tempo – os fios de cabelos brancos estão mais frequentes, e as primeiras ruguinhas já apareceram. Decididamente sou uma mulher adulta, e a cada dia que passa me sinto menos a garota de 20 que vejo em algumas de minha fotos.

Obviamente não tenho mais o corpo daquela época; mas a maior mudança até agora (por incrível que pareça!) aconteceu na cabeça. Levei muito tempo para acreditar que eu poderia fazer o que quisesse, optar pelos caminhos mais improváveis. E tenho certeza de que grande parte da coragem que me toma hoje eu devo à maternidade. Ter um filho que depende de você (mesmo que você tenha um marido que te dá o maior suporte) te torna uma leoa, capaz de correr atrás dos seus sonhos, dos sonhos dele.

“Mas e o motivo dessa tristezinha, afinal?”, vocês me perguntam. É o aniversário que se aproxima? É a sensação de estar ficando mais velha? Ah, não é, mas está relacionado. Porque a grande questão não é envelhecer (que é parte natural do processo); é sentir que você não quer gastar mais tempo com coisas pequenas, picuinhas (e saber que, infelizmente, você ainda se irrita quando leva uma fechada no trânsito, ou quando passa uma semana dormindo mal) . É ver o mundo cheio de violência, sobretudo com os mais fracos, e se perguntar até quando você assistirá a essas histórias nos noticiários. É tocar sua vida relativamente calma e tranquila, sabendo que em outras partes do mundo há mães sofrendo ao ver um filho passando fome, doente e sem remédios, ou sob risco de um ataque armado iminente. Em pleno século XXI ainda estamos tão atrasados?

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O que acalenta meu coração é ver nossas crianças. É saber que muitas de nós, mães, estamos fazendo o nosso melhor para que elas construam um planeta melhor. Penso em nosso trabalho como o de formiguinhas, que no dia-a-dia tentam mostrar aos filhos que apenas com amor viveremos tempos de paz. Que eles cheguem, enfim…

Cada momento dedicado à educação de nossos filhos, é uma semente de amor que lançamos no mundo. Sim, eu acredito nisso!

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