Há cerca de um mês eu contei a vocês um passo muito importante na minha vida: deixar de ser funcionária pública para me jogar na vida de empreendedora. E desde então tenho recebido mensagens de muitas mães perguntando como estava sendo o processo, porque sentiam o mesmo dilema e gostariam de ter tido a coragem (ou insanidade, chamem como quiser) que eu tive.

Quando essas mães me perguntam se eu acho que essa decisão tem valido a pena, eu digo que sim. Mas isso não quer dizer que eu saia por aí recomendando que façam o mesmo, pois seria irresponsabilidade de minha parte. Eu tive uma situação familiar favorável a essa escolha, com um aspecto que eu considero fundamental – o apoio do meu marido (tanto no sentido financeiro como, principalmente, em compartilhar esse sonho comigo). E tenho plena consciência de que, sem isso, as coisas seriam muito mais difíceis.

Fazendo um balanço de como esse mês tem sido, digo que a liberdade é um bem muito precioso, mas que tem seu preço, e não é baixo. Poder trabalhar em casa, ter flexibilidade de horários, estar com minha filha quando ela fica doente, são pontos muito positivos (e eu, como boa geminiana, estou me sentindo à vontade com esse novo jeito de ser). Assim como não ter que cumprir uma mesma rotina todos os dias (se alguém quiser me enlouquecer, é só pedir para eu executar trabalhos repetitivos!).

Por outro lado, a tão sonhada estabilidade financeira (almejada inclusive por mim, é claro!), ficou para trás. Isso significa que se eu não correr atrás de novos negócios e me virar nos trinta para fazer com que a conta bancária tenha saldo positivo ao fim do mês, ninguém fará por mim (mais ou menos a sensação que você tem ao casar, quando percebe que se não passar no supermercado, sua geladeira ficará completamente vazia  – só que elevada ao cubo). Isso leva, no meu caso, a um desafio: não exagerar na dose de trabalho. Porque você fica com a sensação de que, se colocar um pouco mais de empenho, de suor, o retorno será maior (o que não deixa de ser verdade, pois sem transpiração nenhum empreendedor vai para a frente! Mas se não houver equilíbrio, a liberdade que você ganhou acaba se esvaindo, porque você deixou de aproveitá-la para dedicar cada instante disponível ao empreendimento).

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Outro ponto fundamental que eu aprendi sobre ser uma mãe empreendedora é que, apesar de vida pessoal e profissional se misturarem (e isso é inevitável, pois seu filho sabe que você está trabalhando em casa, no quarto ao lado; porque a campainha toca e é você quem vai atender, só para dar alguns exemplos), deve haver um certo grau de separação entre elas. Porque do contrário, sua produtividade vai parar lá no dedinho do pé! Em geral, eu me programo para trabalhar durante as horas de escola de Catarina (e nas madrugadas, obviamente – hábito muito comum entre as mães que empreendem!). Mas e quando aparece uma reunião em um horário em que eu estaria com ela? E quando entra um trabalho extra que bagunça sua rotina semanal (mas que é super bem-vindo, porque significa uma renda a mais)? E quando a pequena fica doente e não vai à aula? Sim, percebi que nessas horas ter ajuda é fundamental, pois é ilusão achar que você dará conta de tudo sozinha.

Por fim, eu acredito que tão ou mais importante do que tudo isso é amar o que você decidiu fazer. Porque só dessa forma você conseguirá duas coisas importantíssimas a uma mãe empreendedora: disciplina e resiliência. Disciplina para trabalhar mesmo sem chefe cobrando, até quando isso significar horas a menos de sono (principalmente quando, por algum motivo, sua família precisar mais de você – o que deslocará seu trabalho para o período noturno). E resiliência de se manter motivada, quando as coisas acontecerem de uma forma diferente daquela que você imaginou.

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Se eu voltaria atrás na minha decisão? De forma alguma! Se estou feliz? Sim, muito! Porque é recompensador ver seu trabalho dando bons frutos (afinal, é o seu amor e sua dedicação que o fizeram prosperar). Posso dizer que o caminho é árduo, mas é lindo, lindo!

Detalhe para o "papel de parede" do meu atual escritório!

Detalhe para o “papel de parede” do meu atual escritório, rsrsrs!