Uma das coisas que eu realmente desejo para o futuro dos nossos filhos é um mundo sem preconceitos. Um lugar onde todos possam ser respeitados, independente de credo, raça ou posição social. E para que isso aconteça, temos que trabalhar hoje. Porque é no trabalho diário com nossos filhos que estaremos criando essa nova realidade. Não tenho dúvidas.

Por isso, quando me deparei nessa semana com um vídeo em que uma professora canadense promoveu uma experiência de preconceito com seus alunos, eu parei. Fiquei quarenta minutos assistindo ao desenrolar da história, louca para ver a reação das crianças. Devidamente autorizada pelos pais de todos os alunos de sua classe, pelo conselho escolar e pela direção da escola, a professora Annie Leblanc proporcionou uma vivência (provavelmente inesquecível) aos seus alunos de educação fundamental. Ela separou a classe em duas turmas, de acordo com sua estatura (uma característica pessoal sobre a qual as crianças não tinham domínio – elas simplesmente eram baixas ou altas, independente do que desejassem ser). Inicialmente, Annie relatou à turma que havia provas científicas de que os alunos de baixa estatura eram mais inteligentes e criativos. E que por serem melhores do que os mais altos, teriam privilégios (sairiam antes para o recreio, teriam direito a brincadeiras mais divertidas, por exemplo). Já os alunos altos deveriam usar coletes que os diferenciassem e eram lembrados frequentemente que não eram tão bons quanto os mais baixos.

Vocês podem imaginar o que aconteceu com essa turma ao longo do dia? Assistindo ao vídeo é impossível não se comover com as lágrimas de algumas crianças, tanto do grupo das baixas como das altas. Sim, porque uma menininha baixa se nega a ter privilégios, pois seus amigos são todos altos. E os altos se sentem extremamente oprimidos, a ponto de terem seu desempenho em algumas tarefas prejudicado. Ao fim do recreio, sem que a professora dissesse uma palavra nesse sentido, os alunos deixaram de fazer uma fila única para voltar à sala de aula. Elas mesmas se separaram nos dois grupos, para minha tristeza. É impressionante ver como, uma vez a situação de discriminação instalada por um elemento externo, o próprio grupo a mantém.

No segundo dia de experiência, a professora troca os papeis: ela diz que descobriu estar errada, e que os altos são mais inteligentes do que os baixos. E aí um novo momento em que meu coração ficou apertado, pois as crianças oprimidas se sentiram à vontade como opressoras. Aquela velha história do revidar, acontecendo novamente.

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Apesar de nem tudo sair como a professora havia planejado, aparentemente todas as crianças foram modificadas pela experiência. Todas sentiram na pele como o preconceito é cruel, a ponto de, algumas semanas depois, saírem em defesa de um colega de turma que sofria bullying, por ser gordinho. E então eu penso: que oportunidade essas crianças tiveram!!! Porque em todas uma semente foi plantada; elas jamais se esquecerão do sentimento vivido por alguém que foi discriminado. Um viva à educação que forma seres humanos melhores!

Se você se interessou, recomendo o vídeo e deixo-o aqui. Como eu disse, ele é longo, mas muito interessante!

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