Outro dia estávamos nos preparando, eu e Catarina, para mais uma soneca diurna. A luta aqui em casa para fazer a pequena dormir depois do almoço anda intensa. O soninho vespertino, que começava às 12:30h, passou para 14h e hoje é quase impossível fazer com que ela durma antes das 15h. O que me causa um problema: a hora de dormir à noite está cada vez mais tarde (e a mãe que aqui vos fala fica cansada ao quadrado!). Mas voltando à cena pré-soneca, minha filha me surpreendeu com o seguinte pedido:

– Mãe, eu quero um amigo!

– Ah, filha, mamãe é sua amiga. Estou aqui!

– Não, mamãe, eu quero um outro amigo para brincar. Um do meu tamanho mesmo.

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E a mãe (no caso, eu!), ainda insiste:

– Mas filha, não serve a mamãe? Depois da soneca podemos brincar.

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– Ah, mãe, não serve… Eu quero um amigo pequeno…

Foi a primeira vez que senti minha filha realmente interessada em se relacionar com pequeninos da mesma idade. Desde novinha ela brinca com outras crianças, daquele jeito que os bebês brincam com outros bebês: no mesmo ambiente, mas não exatamente junto (a não ser que seja para arrancar a bola das mãos do amiguinho!). E agora, a minha bebê-menininha quer ter um amigo! O que me fez pensar em duas coisas:

1) Mamãe já não supre todas as suas necessidades. E isso é fantástico, porque mostra que ela está crescendo e se tornando independente! Mas doído, por outro lado… Porque assim que o bebê nasce a simbiose é tão grande, que ele parece fazer parte do seu corpo. Ele chora, seu peito enche de leite. Ele resmunga, você por telepatia entende o que ele precisa e traz (depois de alguns meses, porque logo que nasce você não tem a mínima ideia do que fazer!). Você troca a fralda, amamenta, coloca para dormir; enfim, dá tudo o que ele precisa. Claro que existem outras pessoas fundamentais nessa primeira infância: o pai, os avós, os tios… Mas mãe é mãe! Você inconscientemente acha que o filhote vai precisar de você sempre! Até que um belo dia você ouve que não serve para determinada tarefa! Ai, que dorzinha no coração!

2) O tempo está passando. E em breve eu não serei mais a companheira de brincadeiras favorita de Catarina. Ela não se irritará se o telefone tocar durante o chá das bonecas, ou se eu tiver que responder um e-mail depois de montar o quebra-cabeças. Claro que com isso ficarei muito mais livre, mas sentirei saudades de ser sua companheira inseparável, de fazer comida na panelinha, de cantar parabéns para os bichos de pelúcia.

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Quero curtir cada segundo como se você o último! E estar pronta para novas fases, novos sentimentos, novas aventuras ao lado da pequena.

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