Não sei se já aconteceu com vocês, mas outro dia me peguei pensando no que aconteceria se eu morresse agora. Bem, não exatamente agora, enquanto escrevo essas linhas, mas em pouco tempo, enquanto minha filha tem apenas dois anos de idade. Mãe tem dessas loucuras: tem tanto medo de faltar para os filhos, de deixá-los desamparados, que fica imaginando coisa – e se pudesse, deixaria até uma espécie de testamento, com todas as recomendações de como cuidar dos pequenos até que eles completassem 18 anos (ou talvez mais tempo!).

E nesse exercício, confesso a vocês que fiquei triste. Não só por saber que não nos encontraríamos mais, eu e Catarina, mas principalmente pela sensação de deixá-la em um mundo que ela não merece. Um mundo onde não se respeita o outro, onde desde que você tenha (dinheiro, bens, cultura), não se importa que o outro esteja sem. Um mundo tão egoísta que considera palavras como amor, generosidade, amizade, o cúmulo da pieguice. E sabem o pior: no dia em que pensava sobre tudo isso, eu achei que não estaria aqui para ver algo mudar.

Mas afinal, de quem esse mundo depende para mudar? De mim, de você, de todos nós? Por que esperamos o outro começar a mudança, e não nos responsabilizamos pela parte que nos cabe? Começando pelo que ensinamos aos nossos filhos, para que eles não perpetuem um modelo que já se mostrou sombrio. Então como mostrar um novo caminho aos nossos filhos, se eles são os primeiros a saber quando nossas palavras são vazias? Quando dizemos algo e agimos de forma oposta? Sendo o exemplo! O exemplo de quem quer o bem comum, de quem só está feliz se os outros estiverem felizes, do respeito às diferenças e aos diferentes. Se todos fizessem isso, você tem alguma dúvida de que deixariam de existir a violência, a corrupção, a falta de cuidado com os idosos, as discriminações…?

É chegada a hora. Façamos a nossa parte. Pensando em um mundo melhor para todos; sim, aquele mundo que queremos deixar para os nossos filhos: de paz! E termino esse post com as palavras de um homem que gerou grandes mudanças, sem violência, apenas com o seu exemplo:

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 “Devemos expandir o círculo do nosso amor até que ele englobe o nosso bairro, se desdobre para a cidade, o estado e assim sucessivamente até o objetivo do nosso amor incluir todo o universo.” – Gandhi.

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Esse texto faz parte da blogagem coletiva por um Brasil melhor proposto pelo Manifesto Materno, uma união de mais de 150 blogueiras para apoiar mudanças concretas em nosso país. Para conhecer mais sobre o movimento, acesse a fan page.

 

 

 

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