Reservei-me o direito de compartilhar com vocês hoje alguns pensamentos. Sabe aquele dia em que você está especialmente inspirada para filosofar? Pois é, ele aconteceu e trouxe consigo algumas reflexões de deixo aqui registradas. Vocês que acompanham o blog sabem que com frequência eu cito produtos e ideias que envolvem o universo das princesas. E às vezes me sinto na contramão da blogosfera materna, que anda bastante reticente com o assunto. Muitas pessoas (que, aliás, tem o meu profundo respeito) têm se mostrado preocupadas com o “culto às princesas” a que nossas filhas são submetidas. Será que não estaríamos estimulando uma geração de meninas passivas, à espera do príncipe encantado, e com padrões de beleza bem diferentes da nossa brasilidade (afinal a maioria das princesas tem feições que mais se assemelham à européia)?

Não, eu não vou negar que mal a pequenina começa a andar, já pipocam mil e um itens com a imagem das princesas disponíveis para compra. É a mesinha para pintar, as caixinhas para decorar o quarto, a caneca, o pratinho, a bolsinha… Num piscar de olhos, sua casa pode se transformar em um castelo habitado por Branca de Neve, Cinderela, Rapunzel, Bela, para citar apenas algumas. Mas vou ser bastante sincera com vocês: aqui em casa não tenho problema algum em deixar minha filha Catarina brincar de princesa ou gostar de produtos que façam referência a elas. E sabem por quê? Porque eu acredito na força do exemplo materno, e acho que ele é muito mais importante para o desenvolvimento de uma menina do que a imagem de um DVD. Vamos a alguns pontos:

* Um estudo mostrou que meninas gostam mais das princesas antigas (como Branca de Neve, Cinderela, Bela Adormecida) do que das mais modernas (que se apresentam como mulheres muito mais ativas e que buscam por si só sua felicidade). Mas eu me pergunto: por que essas meninas têm essa preferência? Será que suas próprias mães não apresentaram essas princesas com mais entusiasmo, apenas porque fizeram parte da sua infância? Será que se nós, mães, valorizássemos mais os aspectos de independência e força das princesas mais atuais (e estou falando das princesas Disney, especificamente), nossas filhas também as olhariam com mais atenção?

* Por mais que uma menina goste de uma princesa “das antigas”, acredito que a mãe (ou avó, enfim, a mulher que a cria, que a alimenta, que a acolhe) seja sua maior referência para tocar a vida. Não importa que Cinderela e companhia fiquem esperando o príncipe, não trabalhem fora e vivam a cantar. O que ficará para ela é a mãe que batalha no dia-a-dia, que cuida da família, que muitas vezes se divide entre o trabalho dentro e fora de casa. Sou de uma família em que mulheres são batalhadoras, minha bisavó já trabalhava fora, tinha uma profissão. Então nunca vi a vida de princesa como algo desejável, apenas como um sonho de menina, que um dia vai crescer e vai sair por aí, lutando para desbravar seus horizontes. Mas enquanto se é criança, por que deixar de aproveitar essa magia?

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* Princesas são bem educadas, solícitas, carinhosas… E eu não vejo problema algum nesse tipo de comportamento. Aliás, acho uma pena que meninos não brinquem de príncipe! Quem sabe assim não teríamos mais homens sensíveis, dispostos a comprar a briga por sua amada, que apreciam música, que gostam de dançar juntinho?

Ah, para terminar eu não poderia deixar de contar sobre a minha princesa favorita. Ela luta contra lobos, protege seu bom e velho pai, é culta (já leu mais de mil livros) e consegue enxergar a beleza existente no coração de uma fera. Acho que de bobinha e submissa ela não tem nada! Mas e você, o que pensa sobre o assunto? Sua filha brinca de princesa?

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